Rio de Janeiro: o guia hipster do Baixo Botafogo
Os melhores endereços do bairro mais moderninho da capital carioca
Despretensioso e à sombra das grandes estrelas cariocas, como Leblon e Ipanema, Botafogo sempre foi conhecido como um bairro “de passagem”, com seu comércio basicão, escritórios e casarões antigos. Nos últimos anos, porém, o vizinho do Flamengo passou por uma metamorfose brusca, sendo “invadido” por bares e cafés pilotados por jovens empreendedores, que pipocaram em endereços antes impensáveis, revolucionando a dinâmica da região (alô, gentrificação!).
Concentrada nas proximidades do metrô – área que ficou conhecida como Baixo Botafogo – a maioria desses lugares segue as tendências de San Francisco e Nova York, muitas vezes com auto-atendimento, dispensando garçons e frescuras em geral. A seguir, a crème de la crème da hipsterland carioca, com curadoria do meu amigo Hudson Vianna, roteirista, diretor, hipster (alcunha que ele nega até a morte, como qualquer hipster que se preze) e co-autor deste post:
VOID
É a versao bar-loja da antiga revista de surf gaúcha de mesmo nome, que se transformou na meca dos moderninhos e encabeçou a, claro, hipsterização do Largo da Batata, em São Paulo. Vende roupas, tênis, chaveiros, gadgets de maconha, comida vegana, entre outras hipsteridades. Estão presentes em Botafogo, Ipanema, Leblon, Flamengo e Jardim Oceânico (Barra da Tijuca). Um fenômeno!
QUARTINHO BAR
Aberto recentemente por um dos mixologista que passou pela dupla Comuna e Colab. É um ótimo barzinho-conceito de drinks, com belisquetes bem feitos e – yupy! – preço bom. Destaque para o MDMAte (drink a base de mate), o empadão de camarão com manga e o bolinho de ragu de costela.
FUSKA BAR 2.0
O bar é apenas um dos pretextos para estar na esquina da rua capitão Salomão com a Visconde de Caravelas, que funciona como uma espécie de baixo Gávea de Botafogo, lotada nível carnaval. É o tal negócio: todo mundo fica na rua em clima de oba-oba, escolhendo em que bar entrar segundo o tamanho das filas do banheiro e da cerveja.
THE SLOW BAKERY
Não basta ser hipster, tem que fazer pão – ou atravessar a cidade e enfrentar fila por um que seja melhor que o seu. O sourdough é a estrela da casa. Além da fábrica de onde saem as fornadas, tem um café que obviamente serve brunch. Tudo e orgânico, artesanal, sazonal, do bem, etc. E é uma delícia!
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