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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Réveillon na Praia da Pipa: dicas de sobrevivência

O que você precisa saber para não se estressar quando o vilarejo lota para a virada do ano

Por Adriana Setti
Atualizado em 23 dez 2022, 12h51 - Publicado em 23 dez 2022, 11h00

Se você escolheu passar o Réveillon na Praia da Pipa, a mais hypada do Rio Grande do Norte, é porque quer agito ao invés de retiro espiritual. Mas, ainda que a vontade seja de samba, suor e cerveja, há algumas coisas que você deveria saber para evitar stress:

Carro, use com moderação

Dirigir pelo centrinho da Pipa é um inferno. O vilarejo cresceu muito nas últimas décadas – de forma descontrolada e caótica. O resultado é um novelo de ruas estreitas que desafiam as leis da física de que dois carros não podem ocupar o mesmo lugar. Para completar, o GPS dá várias vaciladas e muitas vezes deixa você na mão no meio da confusão.

A boa notícia é que, se você ficar hospedado no centro, consegue ir para as principais praias – do Amor, do Centro e Baía dos Golfinhos – a pé. Com mais empenho, também dá para andar até a do Madeiro (e voltar de ônibus ou táxi se for o caso, já que há um ponto bem na frente da escadaria principal, perto do hotel Madeiro Beach).

Se você ficar hospedado fora do centro, faça de tudo para evitar passar pela Avenida Baía dos Golfinhos durante o dia, contornando a confusão pelo “anel viário”. E leve essa dica muito a sério: ir à noite de carro até o epicentro do agito é uma MEGA roubada. Se não der para caminhar até lá da sua acomodação, invista em um táxi.

Se for de carro, reserve estacionamento

Se você for alugar um carro, também é bom escolher um hotel ou Airbnb que tenha estacionamento, já que, dependendo do lugar, pode ser uma dor de cabeça encontrar vaga, mesmo fora do centro.

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Estude a tábua das marés

Se por um lado no vilarejo da Pipa tudo é meio “apertadinho”, há praias de sobra nos arredores. Acontece que, na hora que a maré sobe, a maior parte das faixas de areia desaparece. Se você está em alguma barraca, por exemplo, é possível que as fileiras de mesas da frente tenham que ser retiradas e as pessoas, acomodadas mais longe do mar. Com a praia cheia, a coisa pode ficar bem caótica e até inviável. Por isso, o melhor é sempre curtir nas horas de maré baixa e, nos momentos de mais aperto da alta, escolher cantos mais tranquilos (sem barracas) ou desencanar e ir curtir a piscina da pousada.

Ter em conta a tábua das marés também é fundamental para quem curte caminhar de uma praia até a outra (do Centro para a Baía dos Golfinhos, por exemplo). Na maré cheia não rola fazer isso, já que a água chega até a falésia ou as pedras.

Maté subindo na Praia do Madeiro: o espaço para quem está nas barracas começa a ficar escasso. Praia da Pipa
Maré subindo na Praia do Madeiro: o espaço para quem está nas barracas começa a ficar escasso. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
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Jante em horários alternativos

A grande maioria dos restaurantes da Pipa não faz reserva. Ou seja, é chegar e esperar. O que pode significar esperar muuuuito nos endereços mais disputados. A boa notícia é que o horário costuma ser bem flexível, tipo das 18h às 0h. Se você se programar para jantar bem cedo, ou bem tarde, tem mais chances de pegar menos fila do que no horário de pico, entre 20h e 21h.

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