Os melhores mergulhos de Fiji, parte 1: nadando com tubarões-martelo e outras criaturas
Para quem mergulha, avistar um animal tão singular e tão raro como o tubarão-martelo é um dos maiores troféus. E a mera possibilidade de que isso possa acontecer é um baita folheto publicitário para um destino de mergulho. Em vários anos de obsessão pelo esporte, já havia estado em muitos lugares onde supostamente é possível avistar tubarões-martelo – tendo tido sucesso apenas uma vez, na Nicarágua. Por isso, sou sempre bem comedida ao alimentar expectativas a esse respeito. Nas Ilhas Fiji, a coisa foi BEM diferente.
Fiji tem uma lista enorme de pontos de mergulho que merecem estar na lista dos melhores do mundo. Vou falar de alguns deles aqui no blog, pouco a pouco. Mas o meu favorito, explode-coração, é a área perto do adorável vilarejo de Savusavu, na ilha de Vanua Levu. Monsieur Jean-Michel Cousteau, que tem um centro de mergulho na região, que me desculpe. Mas os caras que realmente levam você aos melhores lugares dessa parte do arquipélago são os imbatíveis do KoroSun Dive. Eles estão instalados no resort boutique Savasi Island, mas ainda assim têm as melhores tarifas de Vanua Levu e oferecem transporte de qualquer hotel das redondezas.
Foi um dia mágico. Em menos de 15 minutos de barco, chegamos ao dive spot de Dream House. Mal pulamos na água e já estávamos rodeados de tubarões de pontas brancas, barracudas, atuns. O plano, a partir daí, era nadar “no azul”, em direção ao mar aberto, e tentar a sorte. Lá fomos nós, e minutos mais tarde estávamos rodeados de tubarões-martelos enormes. Eu chorei dentro da máscara, e gritei tanto de felicidade que machuquei a minha garganta. Já estaria de bom tamanho. Mas no segundo mergulho com o povo do KoroSun Dive nós avistamos uma arraia jamanta, outro dos grandes troféus do mergulho. Entrei em êxtase, de novo.
Clique aqui para ver o melhor vídeo de tubarões-martelo feito pelo staff do KoroSun Dive, no Facebook.
Nosso plano era ir embora no dia seguinte. Sem condições. Fizemos check-out do resort onde estávamos e nos mudamos para a guesthouse da adorabilíssima Sara, uma fijiana de origem indiana amiga dos donos do KoroSun Dive (super recomendo, bom e barato: Gecko Lodge), e deixamos a vida nos levar. No fim das contas, ficamos dez dias em Savusavu, mergulhando furiosamente e curtindo a vidinha real de Fiji, o que foi uma coisa deliciosa. Com eles, ainda fizemos uma magnífica day trip para a ilha de Namena, um dos lugares que dão a Fiji a reputação de capital mundial dos corais moles, além de ser placo de um verdadeiro desfile de tubarões e outras espécies. Foram os dias mais felizes da minhas férias.
Não foi só por causa do mergulho. Rolou amizade da boa também. A neozelandesa Janine (a fina flor da ironia e do humor ácido) e o australiano Collin (uma máquina de disparar piadas), donos do KoroSun Dive, nos introduziram no seleto Planters Club, um clube de expatriados que é uma viagem ao período colonial britânico. Com o capitão do barco, Lai (uma das figuras mais incríveis que conheci durante a viagem), o instrutor Steven, e as dive másters Sarah e Kate, passamos uma tarde memorável entrando de penetra da cachoeira de um hotel de superluxo da ilha (eu não contei isso a vocês). Houve vários outros momentos memoráveis.
Janine, Collin, Lai, Steven, Sarah e Kate, não tenho palavras para agradecer.
O espetacular vídeo abaixo é um resumo de tudo o que o povo do KoroSun Dive pode fazer por você.
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