Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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O que fazer no Södermalm, o bairro mais cool de Estocolmo

Um guia completo do pedaço mais divertido da capital sueca

Por Adriana Setti
Atualizado em 13 ago 2023, 23h42 - Publicado em 27 out 2022, 15h04

Ao sul da ilha de Gamla Stam, o epicentro turístico de Estocolmo, o bairro de Södermalm é o pedaço mais divertido da capital sueca. Antigo bairro operário devidamente gentrificado e hipsterizado, o “Söder” não tem o mesmo glamour do centro — e isso é ótimo! Com uma vibe mais “vida real” e alma boêmia, é o lugar certo pra tomar um drink, garimpar lojinhas interessantes e ver gente. Veja como se virar por lá:

O que fazer

Ao cruzar a ponte de Gamla Stam para o Söder, você estará deixando pra trás a maioria das  “obrigações” turísticas em Estocolmo. Ainda assim, é lá que fica o hypadíssimo Fotografiska, um centro cultural de vanguarda dedicado à fotografia que tem uma loja e um restaurante incríveis, com vistas lindas da cidade. O Stadsmuseet, Museu da Cidade, reforça o arsenal cultural da ilha.

Também fica lá o SkyView, onde você pode subir ao topo de um edifício muito louco em forma de globo dentro de uma esfera de vidro. Atrações formais à parte, o barato do Söder é flanar pelas ruas, conferir umas lojinhas, tomar um café, um sorvete, um drink… E também ir descobrindo os becos, praças e cantinhos que revelam lindas vistas da cidade. Foi no meio dessas andanças sem rumo que descobri o lindíssimo Katarina kyrkogård — um cemitério! — e a pracinha Mosebacke Torg, que vira uma espécie de praia improvisada no verão.

Pracinhas simpáticas pra todo lado.
Pracinhas simpáticas pra todo lado. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
No meio do caminho havia um cemitério lindo de morrer.
No meio do caminho havia um cemitério lindo de morrer. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
Só relax na Mosebacke Torg.
Só relax na Mosebacke Torg. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Compras

Quem pira em lojas vintage e moda escandinava vai ser feliz no pedaço conhecido como SoFo — se você é garimpeira de brechó, veja este guia da Vogue escandinava. Mas também há outros incontáveis achados pelo bairro, como a lendária loja de música e instrumentos vintage Hellstone Music; a revistaria Press Stop, de enfartar quem ama cheirinho de papel; a BabyMocs, que vende as roupas e sapatos infantis mais fofos do universo; a Designtorget, onde dá vontade de jogar tudo o que você tem em casa fora e começar de novo; e a Grandpa, com a fina flor da moda minimalista sueca.

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A revistaria Press Stop, pra enfartar quem ama o cheiro do papel.
A revistaria Press Stop, pra enfartar quem ama o cheiro do papel. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Comer e beber

A menos que você seja vegetariano, é impossível escapar de Estocolmo sem comer umas boas almôndegas ao estilo sueco (köttbullar). Um bom lugar pra isso é o histórico Kvarnen, na ativa desde 1908. Pra ver gente e comer um brunch gostoso, lute por uma mesa na Urban Deli, uma das esquinas mais animadas do bairro, em frente a uma pracinha que serve como ponto de encontro. Pra uma comidinha incrementada, vá ao bistrô Woodstockholm. O melhor mix de drinks com DJ, vistas incríveis e pistinha animada você encontra no Sodra Teatern. E faça um favor a você: experimente um dos sorvetes de sabores inusitados da StikkiNikki.

Drinks e vistas no Sodra Teatern.
Drinks e vistas no Sodra Teatern. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
Lute por uma mesa na Urban Deli, uma das esquinas mais animadas do bairro.
Lute por uma mesa na Urban Deli, uma das esquinas mais animadas do bairro. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
Kvarnen: as almôndegas que você respeita.
Kvarnen: as almôndegas que você respeita. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

⇒ Estocolmo é uma das paradas no roteiro dos cruzeiros da Oceania Cruises pelo Mas Báltico, onde um shuttle está disponível para fazer o trajeto do navio ao centro. Veja os detalhes do roteiro e a matéria que escrevi sobre a viagem completa no navio Oceania Marina.

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