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Novidades em Barcelona: uma noite no hotel W

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h59 - Publicado em 16 abr 2010, 16h26
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O hotel visto da Barceloneta

Ossos do ofício. Acabo de voltar de uma árdua missão encomendada pela revista VT: testar o apoteótico hotel W de Barcelona, sobre o qual já falei neste post.

A constatação é a seguinte: é um hotel para se viver à noite. Ok, ele está coladinho na praia, tem uma piscina que promete ser a coqueluche do verão, tem vistas sensacionais para o mar e, durante o dia, parece flutuar sobre a imensidão azul do Mediterrâneo.

Mas, quando escurece, a iluminação espetacular pensada pelo arquiteto catalão Ricardo Bofill e as luzes de Barcelona refletindo na água são um escândalo.

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Ao amanhcer: Barcelona aos meus pés

Pontos altos:

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–       O isolamento sonoro do quarto é impecável, absoluto. A sensação é de estar dormindo numa cápsula espacial, longe dos barulhos da cidade ou do corredor.

–       Iluminação! Iluminação! Iluminação!

–       Os quartos são gi-gan-tes-cos: os menores medem 39 m2. O meu, da categoria “Fabulous”, tinha 40m2.  Contei 15 passadas grandes de ponta a ponta.

–       O café da manhã no restaurante Bravo 24, assinado pelo chef Carles Abellan (do Comerç 24, que tem uma estrela Michelin) é matador. Valeria um post, se eu não tivesse sido negligente o suficiente para esquecer a câmera no quarto.

–       Todos os quartos são equipados com uma luneta, um brinquedinho fantástico quando se tem uma praia logo abaixo. Do 16o andar, conseguia ver o rosto das pessoas correndo no calçadão! Vale dizer que a parte da praia perto do hotel é território nudista…

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– O staff é jovem, cosmopolita e informal, tanto no hotel quanto no restaurante Bravo 24. O-de-i-o gente que parece robozinho, algo muito comum em hotéis ou restaurantes de luxo.

Pontos baixos:

–       Num hotel de mais de 400 quartos, numa cidade que bomba no verão, a piscina deveria ser maior. Algo me diz que vai dar briga quando o calor chegar.

–       Os filmes no pay-per-view custam a bagatela de 14,98 euros. Sim, isso que você ouviu: o preço de duas entradas de cinema em Barcelona. Para piorar, estão longe de ser bem escolhidos ou lançamentos.

–       O “rain shower” (aquele chuveirão em forma de pizza) tinha pouca pressão e, ainda assim, o ralo não dava abasto a tanta “chuva”. Por pouquíssimo não inundei o quarto.

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–       Apesar de ter um visual incrível, o bar Eclipse tem um público com cara de “vim para a convenção dos bibliotecários” misturado ao povo local do tipo “economizei um mês para dividir um drinque com a minha mina no hotel do momento”. Glamour zero.

– A loja do lobby não está à altura do hotel. Mixuruuuuca que só ela. O dono deve ser um cara influente…

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A cama não parece estar voando? A iluminação do quarto é sensacional e… complexa (vem até com manual de instruções)

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Iluminação no hall do elevador que leva aos quartos: super sexy

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O corredor, que à luz do dia tinha achado meio feião, se transformou no meu xodó ao anoitecer

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Vista para o porto: show de luzes

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Vista do meu quarto: ângulo único em Barcelona, com todas as suas praias enfileiradas

Bar Eclipse: vista panorâmica, visual insólito e um velho problema - continua sendo  bar de um hotel de negócios, lotado de "gente da firma"

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Eclipse: tinha tudo para ser incrível, mas não é

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