Novidades em Barcelona: por dentro do Mandarin Oriental
A espertíssima Mari Campos e eu já tínhamos comentado – e babado – sobre a abertura do primeiro hotel da rede Mandarin Oriental em Barcelona. Mas só agora fui conferir detalhe por detalhe para uma matéria que será publicada em breve na VT.
Recapitulando: o hotel fica no endereço mais elegante da cidade, tendo como vizinhas as casas Batlló e La Pedrera, as lojas mais chiques da cidade e outros hotéis de luxo, como o Casa Fuster.
Expectativas muito altas são um perigo. Mas, nesse caso, não teve erro. O lugar é mesmo um espetáculo: aconchegante, charmoso, original e impecável.
O recheio do hotel é obra da designer espanhola radicada em Milão Patrícia Urquiola. A escolha foi certeiríssima: o jeitão obrigatoriamente oriental característico da rede ganhou ares barcelônicos com cores claras, muita luz natural e linhas modernas e criativas.
As fotos abaixo são de divulgação. E, em breve na VT, você verá o hotel clicado por quem sabe, Marco Pomarico.

Logo de cara, meu ambiente favorito no hotel: a rampa de entrada, que leva ao lobby, atravessa um átrio luminoso com janelas retangulares em tamanhos e posições irrregulares que produzem um efeito futurista
Todos os corredores onde ficam os quartos dão para o átrio, o que faz com que a luz natural penetre por todos os “poros” do edifício.
Aqui, a entrada do lobby vista da metade da rampa (não é super original?)
Como o hotel ocupa o edifício onde funcionava o banco Hispanoamericano, deu-se um jeito de fazer uma referência divertida à história de seus salões. No bar, uma parede ainda guarda algumas caixas-fortes originais. O teto é forrado com outras no mesmo estilo, com chavinha e tudo pendurada. O ambiente que exala cifrões é completo com um tapete com motivos escoceses, poltronas italianas bacanudas e uma iluminação com ares futuristas.

O restaurante Moments: assinado por Carme Ruscalleda e pilotado por seu filho Raül
Dourado não é exatamente a minha cor favorita. Mas o jogo entre o teto forrado com pan de oro e os desenhos do carpete deram um bom resultado, sim. O menu degustação custa 125 euros.
Como adiantou a Mari, o hotel também terá um jardim na parte de trás, aberto para o meio da quadra, como é característico nos edifícios do bairro modernista do Eixample. Dei um pulinho lá, mas o jardim só será inaugurado no fim do mês. E ainda precisa de um tapinha de paisagismo e decoração.

Piscina do spa: a la blade runner (o exterior é climatizado a 29 graus — inspiração no verão de Hong Kong?)

Deluxe room, o quarto mais básico: luminoso, funcional e com vistas ao jardim ou ao Passeig de Gràcia
Veja o post da Mari Campos sobre a abertura do hotel
Siga este blog no twitter: @drisetti