Achados
Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Nova Zelândia de Norte a Sul: A surreal Hot Water Beach
O programa de fim de tarde para quem está na área de Coromandel é dar um pulo em Hot Water Beach. Mas para isso você precisará de uma tabela com os horários das marés e uma pá para cavar. Ann? Me explico. Como muitos lugares da Nova Zelândia, essa praia está sobre uma área de intensa atividade vulcânica (meda!). Por isso, quando a maré está baixa, basta cavar um pouquinho para que águas termais jorrem da areia.
O programa é engraçadíssimo. Em um cenário que lembra um garimpo (farofão brabo!), uma muvuca munida de pás cava várias piscinas privadas. Quem estiver sem pá, também pode fazer amigos e dar uma chegada na piscina do vizinho (beeemmm mais fácil).
Os reis de Hot Water Beach no dia em que estive por lá era uma família de indianos (a do tiozinho de chapéu e barriguinha saliente da foto), que provavelmente estavam sobre o epicentro da coisa. Enquanto a minha piscininha estava apenas mais quente que o mar, a deles borrifava fumaça. Infinitamente simpáticos, eles chamavam todo mundo para dar uma passadinha por lá, e rachavam o bico com o susto que as pessoas tomavam com a temperatura (capaz de queimar um pezinho mais sensível).
Fora do garimpo borbulhante, a praia de Hot Water é território exclusivamente do surfe. As ondas são e uma potência absurda e estouram em pedras que podem surpreender os novatos. Quem não quiser sair com a prancha e a cabeça partida em dois pedaços, deve estudar o terreno antes. Ou brincar de cavar piscininha.
Promoção: Portugal a partir de US$ 620 pela TAP
Santo Amaro, o paraíso escondido nos Lençóis Maranhenses
Roteiro das melhores cafeterias de São Paulo
Feriado de Corpus Christi 2024: 20 destinos nacionais para viajar
São Paulo ganha primeiro restaurante temático do Bob Esponja
