Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Nova Zelândia: a simpatia faz a diferença

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h14 - Publicado em 2 fev 2008, 03h02

A Nova Zelândia é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores países do mundo para fazer turismo. Tudo é absolutamente fácil, eficiente e seguro. As estradas bem conservadas, os escritórios de informação turística são o ápice da eficiência, os passeios valem o que cobram (com raras exceções) e os batedores de carteira são coisa de ficção científica. Nenhum desses itens anteriores, porém, supera a maior especialidade neozelandesa: a simpatia pura e simples, sem malandragem ou segundas intenções. Cara de carranca, por aqui só nos totens (foto) tradicionais do povo maori (os primeiros colonizadores da ilha)

Acostumada com rosnadas e bufadas diárias pela Europa afora, chego a ficar comovida em alguns momentos. Estou aqui há quase 25 dias e ainda não cruzei com uma pessoa sequer que fosse antipática, seja prestando serviços, seja cruzando o meu caminho em uma trilha ou um corredor de hotel. Ninguém aqui amaldiçoa a sua família só porque você pediu o sanduíche sem pepino. Também não há risco de vida se você chegar a um restaurante um pouquinho mais tarde do que a média das pessoas ou extrapolar a hora de devolução do carro alugado por três minutos.

Fora isso, todos perguntam de onde sou, se estou gostando daqui e, especialmente, explicam com entusiasmo o que a sua terra natal tem de bom quando solicitados. Que diabos acontece com os europeus? Alguém me explica?

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