Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Norte da Espanha: Combarro, na Galícia, um lugar diferente de tudo

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h41 - Publicado em 20 set 2013, 16h38
Combarro debruçada sobre a Ria de Pontevedra na maré seca

Combarro debruçada sobre a Ria de Pontevedra na maré seca

 

 

Eu nunca tinha ouvido o nove (esquisitíssimo) desse lugar, até que o garçom galego de um restaurante que frequento em Barcelona bateu no peito e disse: “Combarro é o vilarejo mais bonito da Espanha”. Senti firmeza. E uma vez na Galícia, por via das dúvidas, fui conferir (afinal de contas, estava hospedada a três minutos de lá, como contei neste post).

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Mais um lindo hórreo

Um lindo hórreo

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Cheiro de empanada galega num micro lugarzinho

Cheiro de empanada galega num micro lugarzinho

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A silhueta de dois hórreos

A silhueta de dois hórreos

Restaurante escondidinho entre paredes medievais
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Restaurante escondidinho entre paredes medievais

Um hórreo cercado de flores à beira-mar

Um hórreo cercado de flores à beira-mar

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Lojinha simpática de orujo, a zguardente levanta-defunto típica da Galícia

Lojinha simpática de orujo, a aguardente levanta-defunto típica da Galícia

É impossível decretar qual o pueblo mais bonito da Espanha. Mas Combarro é, certamente, inimitável. O centro histórico se resume a um corredor estreito e irregular, com degraus que sobem e descem, espremidinhos entre construções de pedra que se debruçam sobre a um braço de mar (a Ría de Pontevedra). Há hórreos (os típicos celeiros de pedra enfeitados com cruzes celtas que caracterizam a arquitetura rural galega) intactos por todos os lados. Alguns estão soterrados de montanhas de trepadeiras floridas.

 

Tentações gastronômicas

Tentações gastronômicas

Prato de zamburiñas fresquinhas... direto da fonte

Prato de zamburiñas fresquinhas… direto da fonte

Polvo à galega... simplesmente de morrer

Polvo à galega… simplesmente de morrer

A expressão “lugarzinho”, aqui, vale ao pé da letra. Mini construções medievais de pedra (alguns hórreos, inclusive) abrigam bares de vinho e bares charmosos de morrer. Tudo é de bom gosto. É uma tortura decidir onde entrar. As ruas cheiram a empanada galega (uma espécie de torta de atum) e peixe assado. E os frutos do mar quase pulam diretamente do prato para o mar em restaurantes matadores como O Peirao.  Precisar, nem precisava, mas ao redor do centro histórico, uma marina forrada de veleiros completa o visual.

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