Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Koh Lanta, a ilha mais ou menos

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h07 - Publicado em 23 jan 2009, 13h01

A ilha de Koh Lanta – na costa oeste do sul da Tailândia – tem fama de ser um reduto de sossego. É mais ou menos verdade. Tirando as praias de seu extremo sul, onde a estrada asfaltada não chega, os resorts enormes estão brotando furiosamente. Fora isso, o ataque de caça-turistas na chegada ao píer foi um dos mais assustadores de toda a nossa vida (e olha que eu já fui para a Grécia na baixa temporada!). Em dado momento, nos vimos cercados por umas dez pessoas oferecendo coisas e falando ao mesmo tempo e estive a ponto de começar a chorar (de verdade).

A ilha é mais ou menos bonita, com areia mais ou menos branca e mar mais ou menos cristalino e azul. Também é mais ou menos barata, se comparada às outras da região. E para mergulhar, Lanta é mais ou menos legal, porque os pontos de interesse são muito distantes o que torna tudo demorado e caro. 

A vida é curta e as férias mais ainda para perder tempo com Koh Lanta. Por isso, mesmo consciente do perrengue inerente a cada mudança de ilha, ganhei o troféu turista maluco: 18 horas de permanência em Koh Lanta (chorando de saudades de Koh Lipe).