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Glup, acho que voei num Fokker 50 sucatão da finada Rio-Sul

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h05 - Publicado em 4 Maio 2009, 11h05

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Me deu um calafrio quando vi que ainda havia vestígios de sinais em português nas mesinhas do avião Fokker 50 (glup) da Indonesia Air Transport (glup). Não que eu esperasse um Jumbo para um vôo de meia dúzia de gatos pingados entre Lombok e Labuan Bajo (uma rota totalmente afastada do eixo turístico da Indonésia) em plena baixa temporada. Mas a idéia de estar voando num sucatão da Varig ou da (glup) Vasp me pareceu bastante ameaçador.

Correu tudo perfeitamente bem no vôo (o mais bonito da minha vida, sobrevoando ilhas e vulcões). Mas não resisti ao investigar de onde pode ter saído aquele bimotor calejado pela vida que saiu do Brasil, atravessou o mundo e foi parar nos confins da Indonésia. Dando uma googlada sem compromisso, talvez tenha resolvido o mistério com as informações (glup) que encontrei neste site:

“Os Fokker 50 operaram em Londrina sob cores da Rio Sul e da Tam. Ligavam Londrina a São Paulo, Curitiba, Maringá e Foz do Iguaçu. Eles deixaram Londrina em meados de 1999, quando a Rio Sul os substituiu pelos novos Embraer ERJ145. A Tam desativou todos os turbo-hélices de sua frota em 99, retirando todos os Fokker 50 de operação, substituindo pelos Fokker 100.”

Ou seja, há DEZ anos esses aviões foram considerados velhos pelas companhias aéreas brasileiras, pelas quais eu não botaria a minha mão no fogo.

Palmas para meu anjo da guarda.

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