Se você leu o post anterior, deve estar lembrado que estou planejando uma viagem para África do Sul e também Moçambique, o país vizinho. Até ontem, eu achava que o meu grande dilema em relação a essa ex colônia portuguesa na África era simples: tomar ou não tomar os remédios que ajudam a prevenir a Malária? (Para quem não sabe, os efeitos colaterais dos remédios podem ser tão agressivos para certas pessoas quanto a própria doença, por isso tem gente que simplesmente opta por correr o risco de pegar a doença). Bobagem.
Andava distraída dos noticiários nos últimos dias (mas você há de reconhecer que Moçambique não é exatamente uma prioridade da imprensa internacional), e só ontem vim a saber que, em meados de novembro, o governo americano lançou um alerta de viagem (tipo: melhor não ir) por possíveis conflitos resultantes de tensões eleitorais no país. Alguns veículos da imprensa especulam que uma guerra civil (depois de muitos e muitos anos de paz) não estaria fora de cogitação caso os problemas atuais – acho que não cabe aqui entrar em detalhes – não se resolvam.
E agora, José? O que fazer?
Minha passagem de ida é para a África do Sul. A de volta é de Moçambique. A ideia seria cruzar a fronteira no fim de fevereiro. Eis a questão.
Meu tio Edu de Tupaciguara certamente me faria (de novo) a pergunta: Por que diabos você não vai para os Estados Unidos?
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