Mesmo que você não tenha nada a ver com movimentos separatistas radicais, vai acabar concluindo, mais cedo ou mais tarde, que o “País Vasco is not Spain”, como dizem muitas faixas espalhadas pelas zonas turísticas dessa região, perdão país.
Vindo de carro desde a Espanha, ou melhor, desde Barcelona, as paisagens mudam abruptamente. Depois de atravessar o deserto de Monegros (perto de Zaragoza), as planícies pouco a pouco dão lugar a montanhas. A aridez é invadida por bosques verdes úmidos. Em seguida, vem a certeza de que algo realmente mudou: as placas começam a exibir um idioma com cinco consoantes para cada vogal, o Euskera. Os postos de gasolina deixam de ser “áreas de servicio” e viram “zerbitzuguneas”; “gracias” passa a ser “eskerrikasko”.
Bem-vindo ao Euskadi, o País Basco, uma região que ocupa uma fatia do norte da Espanha e que, questões geo-políticas à parte, invade a França, incorporando também cidades como Biarritz e Saint-Jean-de-Luz.
Foi por essa região que tem praias lindíssimas com altas ondas, a cidade mais charmosa da Península Ibérica, San Sebastián, e a culinária mais tentadora da Espanha que passei a última semana (hummm… vcs devem ter notado que dei uma sumidinha de leve, não?).
Nos próximos posts, contarei sobre os costumes bascos (alguns bizarros, como o campeonato de levantamento de pedras que presenciei), as comidas, as melhores praias, o roteiro de Bilbao a Biarritz pela costa e as cidades mais charmosas. Me aguardem.
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