Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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A Transilvânia é incrível, parte 3: Sighisoara, a cidade onde Drácula nasceu

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h43 - Publicado em 19 jun 2013, 16h09

A iluminação que deixa a cidade ainda mais incrível à noite

 

Igrejas góticas, ruas estreitas e sombrias, colinas envoltas em bruma. Tudo o que você imaginou sobre a Transilvânia não está em Sibiu, como disse alguns posts atrás (clique aqui para ler). A capa preta que acompanha o nome desta região da Romênia se materializa num vilarejo chamado Sighisoara. Ali, coincidência ou não, nasceu Vlad Tepes, “o empalador” (urgh!), o príncipe da Wallachia que deu origem à lenda do Conde Drácula (o famoso castelo, no entanto, não é na cidade).

Aqui nasceu Vlad, o Conde Drácula

 

Detalhe sinistro decorando a fachada de uma casa e a cor do céu combinando com o clima sombrio

 

A escada-túnel que leva ao cemitério: não entro sozinha nem por um milhão de dólares

 

Cemitério…. buuuu

Linda e sombria nas mesmas proporções, Sighisoara equilibra-se sobre uma colina coberta de casarões do século 16, ruas de pedras e igrejas góticas. O centro antigo é rodeado por uma muralha do século 14, enquanto a parte mais alta é coroada por uma igreja do século 17 e  – buuuu – um cemitério. Para chegar até lá, é preciso vencer 172 degraus cobertos por um túnel de madeira cujo interior é escuríssimo até durante o dia. Parece até montagem mas, no fim da tarde, revoadas de corvos fazem as árvores da praça principal balançar sobre uma estátua que atesta que ele, Vlad, nasceu ali em 1431.

 

Decoração transilvânica na fachada de um palacete

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O visual draculesco da cidade

 

Onde a Transilvânia é mais Transilvânia

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Casinha de bruxa e os dez segundos anuais de céu azul em Sighisoara

 

Casarões coloridos e o lado doce da cidade

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Por outro lado, a cidade tem um lado doce. As casas são impecavelmente pintadas de cores alegres e tudo é absolutamente impecável. À noite, Sighisoara ganha um ar ainda mais especial com a ajuda de uma iluminação cenográfica que destaca as fachadas graciosas – não à toa, havia mais turistas passeando à noite do que durante o dia. Não fosse um cachorrão fazendo “auuuuuuuuu” no meio da praça (igualzinho ao do clipe de Thriller) , eu até arriscaria dizer que é no escuro, por incrível que pareça, que a cidade perde um pouco do ar sinistro.

 

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