Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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A Lagoa Azul de Jeri só pra você: é agora ou nunca

Paraíso privê: caso do acaso Os Jericoacoarenses não viam tanta água cair do céu há mais de trinta anos. Depois de uma temporada de chuvas (que em geral acontece entre março e maio) muito mais longa e intensa do que o normal, as lagoas da redondeza – Azul, do Paraíso (ambas formam a que os […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h01 - Publicado em 16 dez 2009, 18h11
Paraíso privê: caso do acaso

Paraíso privê: caso do acaso

Os Jericoacoarenses não viam tanta água cair do céu há mais de trinta anos. Depois de uma temporada de chuvas (que em geral acontece entre março e maio) muito mais longa e intensa do que o normal, as lagoas da redondeza – Azul, do Paraíso (ambas formam a que os locais chamam de “Lagoa de Jijoca”) e da Torta (de Tatajuba) – ficaram irreconhecíveis.

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A área da barraca onde cabiam até 1000 pessoas (glup!), ainda alagada

A área da barraca onde cabiam até 1000 pessoas (glup!), ainda alagada

O acesso à Lagoa Azul, assim como a sua única barraca, ficaram alagados. Consequentemente, a Azul foi temporariamente excluída dos passeios obrigatórios para quem visita Jeri.

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Vida ruim desta blogueira...

Vida ruim desta blogueira…

Na do paraíso, a larga faixa de areia branca praticamente desapareceu em alguns trechos, obrigando os donos de bares a capinar um matinho extra para não perder a freguesia (agora a situação já se normalizou e, apesar o nível da água ainda estar mais alto do que o normal para a época, há areia para dar e vender).

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Enquanto a muvuca não chega...

Enquanto a muvuca não chega…

Já em Tatajuba, a coisa melhorou. A lagoa ficou mais funda, verde e cristalina do que nunca.

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Pois bem. E não é que, além de pegar um festival de jazz e choro inesquecível por lá (foi aquele tipo de viagem em que tudo sai redondinho), também tive o prazer de inaugurar a Lagoa Azul?
Um bugueiro me confidenciou que a lagoa estava “abrindo” e que tinha ido lá, pela primeira vez no ano, naquele dia. Depois de rodar Jeri inteira tentando confirmar a informação, confirmei apenas que ele era o único bugueiro que sabia da novidade. Então convenci o nosso motorista “oficial” (Jonas, gente finíssima) a irmos lá. Meio descrente, ele topou. E… voilá.

Pontezinha que leva ao sítio onde a cozinha do bar foi improvisada

Pontezinha que leva ao sítio onde a cozinha do bar foi improvisada

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O trecho final do acesso ainda tem que ser feito de jangada, e a barraca da lagoa está ilhada no meio de um aguaceiro (antes dava pra chegar lá de bugue!) que chega a ter 5 metros de profundidade. Melhor, impossível.

No lugar onde antes havia mesas para até 1000 pessoas (Tenho medo! Tenho medo!), agora não cabem mais de 10. E como o acesso ainda é novidade, tive o prazer indescritível de ter o lugar só para mim (e meu namorado ☺).

A Lagoa foi mais lagoa Azul do que nunca.

PS: Você tem exatamente uma semana antes do início da alta temporada para estar só na Lagoa Azul.

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