Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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10 motivos para se apaixonar por Zanzibar

A ilha que pariu Freddie Mercury não é apenas mais um paraíso tropical largadão no azul-neon do Oceano Índico. Zanzibar tem mojo e não aceita a indiferença como resposta. Eis os motivos:   1. É uma fusão de vários mundos. Por sua posição estratégica, Zanzibar foi um importante posto de comércio entre África, Oriente Médio […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h38 - Publicado em 7 Maio 2014, 19h25

A ilha que pariu Freddie Mercury não é apenas mais um paraíso tropical largadão no azul-neon do Oceano Índico. Zanzibar tem mojo e não aceita a indiferença como resposta. Eis os motivos:

 

1. É uma fusão de vários mundos. Por sua posição estratégica, Zanzibar foi um importante posto de comércio entre África, Oriente Médio e Ásia desde tempos imemoriais. Você reconhecerá um pouquinho de tudo isso por lá. Do Oriente Médio (a ilha foi dominada pelo sultanato de Omã) veio o islã. Dos colonizadores britânicos, absorveu a língua (o inglês é oficial e amplamente falado no país, assim como o suaíli). Da Índia foi importado o gosto pela comida condimentada e a queda pelos tecidos multicoloridos. Da África continental vieram os massai que você vê na foto lá de cima, além de muitas outras coisas…

 

Pelas ruas de Stone Town

Pelas ruas de Stone Town

2. A parte antiga da capital, Stone Town, é uma joia tombada pela Unesco. Suas ruas labirínticas atravessam souks, becos, bibocas e promovem uma volta a séculos atrás.

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3. Pelos dois motivos anteriores, é um destino perfeito para quem gosta de “justificar” uma viagem com uma causa cultural, além de se permitir um belo far niente numa praia perfeita.

 

4. As pessoas são doces e, em geral, tranquiiiiiilas. Tudo acontece num ritmo leeeeento. Deve ser porque faz muito calooooor. “Hakuna matata”, em suaíli, quer dizer “no problem”. E o espírito é basicamente esse.

 

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O pôr do sol inenarrável de Stone Town

O pôr do sol inenarrável de Stone Town

5. É um dos destinos mais gastronomicamente interessantes da África. Os frutos do mar são excelentes e baratos: caranguejo, lagosta, camarão, polvo, lula… Com a ajuda das especiarias, o resultado é uma comida deliciosa e exótica.

 

6. A “pizza” de Zanzibar merece um item à parte. A iguaria não tem nada a ver com as nossas redondas. Trata-se de uma massa fininha esticada na hora e recheada. Algo que lembra remotamente uma esfiha aberta, mas muuuito mais molhadinha e gostosa. Clique aqui para ver uma receita e uma bela foto..

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7. É uma ilha democrática em termos de preço. Ainda que nada seja baratíssimo (falarei disso em detalhes esses dias), está longe de ser uma Maldivas da vida. Mochileiros podem ser felizes. Milionários, também.

 

8. Está conectada por um voo low cost (eu paguei US$ 150) a Joanesburgo e é, portanto, perfeitamente viável para conjugar com uma viagem pela África do Sul, um destino cada vez mais na rota dos brasileiros. A questão do voo é importantíssima num continente onde qualquer passagem interna custa caríssimo!

 

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Vacas pegando uma praia: só em Zanzibar

Vacas pegando uma praia: só em Zanzibar

9. As praias… ah…. as praias… Meu deus, as praias… Ohhh. Poucas coisas nesse mundo se comparam a Nungwi, ao norte da ilha.

 

10. A cor do mar é imbatível e indescritível. Mergulhar num lugar assim, seja de garrafa, de snorkel ou de boia de pato, é algo sublime.

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Mistura é isso: um massai on the beach, uma mulher coberta da cabeça aos pés e a gringolândia sendo feliz em Nungwi

Mistura é isso: massai on the beach, uma mulher coberta da cabeça aos pés e a gringolândia sendo feliz em Nungwi

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