Vitória

Por Adrian Medeiros Atualizado em 5 ago 2021, 12h14 - Publicado em 9 set 2011, 19h06

A faixa litorânea de Vitória, recortada por pedras e morros, é limitada por dois importantes portos: o de Vitória e o de Tubarão. A Petrobras inaugurou na cidade, na Reta da Penha, uma de suas mais moderna sedes no país. Com esse cenário, não é surpresa que o turismo de negócios predomine por lá. Mas isso não significa que outros tipos de viajantes não encontrem atrativos aqui. Passear pelo calçadão da Praia de Camburi ou pelos cafés e lojinhas da Praia do Canto são bons programas, assim como provar a culinária local e visitar a nova sede das paneleiras, no bairro de Goiabeiras.

COMO CHEGAR

Tanto saindo do Rio de Janeiro, no Sul, quanto da Bahia, no Norte, o caminho para Vitória é pela BR-101. Quem sai de Minas Gerais deve percorrer a perigosa e sinuosa BR-262.

COMO CIRCULAR

O centro reúne as atrações históricas da cidade. A 7 km dali fica o bairro mais chique da capital capixaba, a Praia do Canto, que concentra hotéis, restaurantes e lojas. Por último, a Praia de Camburi é a mais famosa e movimentada – também com alta concentração de restaurantes e hotéis.

COMPRAS

Dizem os capixabas que panela de barro autêntica, pra dar boa moqueca, precisa ter sido feita pelas paneleiras de Goiabeiras. A fabricação, herança indígena, depende da argila retirada do Vale do Mulembá, próximo a Vitória. O barro é modelado e deve ficar dias secando. A peça então é lixada e queimada na fogueira, momento em que recebe o tanino – tinta retirada da casca da árvore do mangue vermelho, que confere a típica cor escura. Inaugurada no fim de 2011, a Sede das Paneleiras fica em um galpão bem estruturado próximo ao mangue que garante o tanino às artesãs. É possível ver o trabalho delas, desde o molde do barro até a queima das peças.

COMIDA TÍPICA

A torta capixaba é tradicionalmente servida na Semana Santa, mas é possível prová-la durante todo o ano. Cada um dos ingredientes – peixe fresco (geralmente badejo), bacalhau, caranguejo, camarão seco, siri, lagosta e marisco – é refogado separadamente. Só quando já estão cozidos os pescados ganham a companhia de palmito e vão para a panela de barro. Depois de coberta, com claras de ovos, a mistura é assada até ficar com uma casquinha dourada por cima. Como o preparo é demorado, ligue antes para saber se o restaurante tem o prato disponível ou se ele precisa ser encomendado.

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