Los Angeles: passeios, roteiros, hotéis, restaurantes e mais
Berço da indústria cinematográfica, Los Angeles é a terra prometida de ecléticas revoadas de sonhadores e aventureiros, que aterrissam na metrópole para tentar a sorte. Mas o magnetismo da segunda maior cidade dos Estados Unidos, com 4 milhões habitantes (e 10 milhões na região metropolitana), vai bem além deste universo paralelo chamado Hollywood. Com clima mediterrâneo, à beira do Pacífico, L.A. encarna a melhor vitrine do estilo de vida arejado do sul da Califórnia, com suas ruas repletas de palmeiras, praias a perder de vista e parques urbanos traçados em montanhas.
Oficialmente fundada por espanhóis no século 18, foi território do México até 1848, quando passou ao domínio dos EUA, após a guerra entre os dois países. A veia latina, no entanto, segue pulsando forte em Los Angeles, permeada por influências culturais que chegam dos quatro cantos do globo – segundo o Public Policy Institute of California, os imigrantes representam 34% da população.
Espalhada por uma área de 12 mil km2, a gigante californiana é uma colcha de retalhos de regiões cheias de personalidade, amarradas por intermináveis freeways. Quando falamos de Los Angeles, em geral nos referimos ao condado (county, em inglês) – uma subdivisão do estado (no caso, a Califórnia) que não tem equivalente no Brasil. Dentro dele estão as cidades de Los Angeles, Beverly Hills, West Hollywood, Santa Monica, Malibu, entre outras, que juntas formam a grande LA.
Ainda que os estúdios tenham migrado a outras partes, o circo do cinema continua armado em Hollywood, onde fica a Calçada da Fama e o Teatro Chinês. Não muito longe de lá, a Sunset Strip reúne casas de shows onde bandas como The Doors e Led Zeppelin deixaram suas marcas. Beverly Hills, por sua vez, é o endereço de milionários e celebridades, enquanto Venice Beach e Santa Monica são os melhores lugares para curtir um lifestyle saudável (e hipster) com a brisa do Pacífico.
Mas nenhuma outra zona de Los Angeles passou por tamanha metamorfose nos últimos anos como Downtown. Com uma coleção de arranha-céus cada vez mais numerosa, prédios em estilo art déco e restaurantes da moda, recentemente o centro financeiro ganhou mais um museu de peso, The Broad, que compete pelas atenções com o futurista Walt Disney Concert Hall, um dos principais cartões-postais da metrópole.
Reserve pelo menos um dia completo para explorar cada região de Los Angeles. Para driblar os longos deslocamentos (e o famoso trânsito), também vale a pena hospedar-se em pelo menos dois pontos estratégicos – um em Santa Mônica ou Venice Beach, por exemplo, e outro no eixo Downtown-Hollywood.
QUANDO IR PARA LOS ANGELES
As melhores estações do ano para visitar Los Angeles são a primavera (março a junho) e o outono (setembro a novembro). No tórrido verão da cidade, os termômetros costumam operar constantemente acima dos 30oC e podem chegar a bem mais. O inverno tem temperatura amenas (média entre 9oC e 20oC), mas é a época mais chuvosa.
COMO CHEGAR EM LOS ANGELES
A American Airlines tem voos diretos de São Paulo para Los Angeles.
Para quem já está nos Estados Unidos, outra forma chegar à cidade é com os trens da Amtrak, que ligam Los Angeles a Chicago, Seattle, Portland, San Francisco e San Diego, entre outras. A principal estação local é a Union Station, em Downtown.
COMO CIRCULAR EM LOS ANGELES
Carro
Ainda que tenha ficado bem mais fácil circular por Los Angeles de transporte público nos últimos anos, graças à expansão do metrô, alugar um carro pode ser uma boa para chegar a lugares aonde os trens não chegam (como Venice Beach, por exemplo). As freeways (ou simplesmente “fwy”) são vias expressas que conectam as cidades do condado de Los Angeles, sem cruzamentos ou semáforos. O acesso é feito através de rampas, onde sinais limitam a entrada de veículos de cada vez – o número de carros que podem avançar simultaneamente é indicado em placas. Preste atenção nas faixas preferenciais em que só alguns automóveis podem transitar. A carpool lane – indicada pelo símbolo de um losango no asfalto e nas placas – permite o acesso de veículos com dois ou mais pessoas em seu interior (em algumas freeways o mínimo é de três). Alguns modelos elétricos e híbridos têm um adesivo especial que os autoriza a trafegar pela preferencial, mesmo se o motorista estiver sozinho.
Nos últimos anos, muitas carpools foram convertidas em FasTrak lanes – faixas expressas em que se exige um passe, pago, para trafegar. Nesse caso, é necessário comprar um transponder. Você não pode usar uma FasTrak lane sem esse dispositivo, a não ser que haja uma placa que indique “Carpools ok”. A multa para quem infringir essa norma é salgada.
Ao estacionar na rua, leia com muita atenção as placas, uma vez que elas são confusas até mesmo para os locais. Para encontrar vaga em estacionamentos pagos, baixe o aplicativo ParkMe, que procura lugares livres e diz qual tem o melhor preço.
Para dirigir nos Estados Unidos é preciso ter a autorização internacional para dirigir.
Como circular por Los Angeles
Nas últimas décadas, quase 200km de linhas de metrô foram construídas em Los Angeles. Para os turistas, o sistema é uma mão na roda para circular entre Downtown e Hollywood, e para ir dessas regiões até o aeroporto e Santa Monica. É preciso ter um cartão chamado TAP para usar o metrô e os ônibus. Ele pode ser comprado facilmente nas mesmas máquinas que vendem o bilhete. Desde a chegada de serviços como Uber e Lyft, os táxis ficaram totalmente obsoletos em Los Angeles – continuam existindo, porém em pequena quantidade e sempre mais caros.
PASSEIOS
Hollywood
Aqui nasceu a indústria cinematográfica global. E embora boa parte dos estúdios tenha se mudado para Burbank e Studio City, a alma do bairro continua vinculada à sétima arte. Afinal de contas, continuam por aqui a Calçada da Fama, o Chinese Theatre (onde acontecem grandes estreias mundiais) e o Dolby Theatre, palco da cerimônia de entrega do Oscar. A região também contempla o Universal Studios Hollywood, parque temático inspirado no cinema que não apenas oferece um tour pelos estúdios da Universal (onde foram rodados vários filmes célebres) mas uma série de atrações. O giro pelo essencial da terra do cinema se completa com uma visita ao Hollywood Museum, com mais de 10 mil objetos que foram usados em diversas produções ou pertenceram a celebridades.
Bastidores de Hollywood
Na capital mundial da sétima arte, faz todo sentido visitar os lugares onde alguns dos seus filmes e séries preferidos foram produzidos. Uma das melhores pedidas é o tour da Warner Bros, em Burbank. O passeio inclui uma visita ao museu interativo – onde você aprende dados interessantes sobre a produção de um longa-metragem – e uma boa espiada nos estúdios históricos e atuais. Um dos pontos altos é a passagem pela réplica do set onde o último episódio de Friends foi gravado. Para quem não quiser afastar-se de Hollywood, uma alternativa mais à mão é a visita aos estúdios da Paramount.
Griffith Park e arredores
Este parque de 1.740 hectares (cinco vezes maior que o Central Park de Nova York) foi doado à cidade em 1896 pelo magnata da mineração Griffth J. Griffith. Além de mais de 85 quilômetros de trilhas para caminhadas, conta com um teatro ao ar livre e o Observatório, onde há um busto de James Dean – o lugar foi cenário de Juventude Transviada – e uma das melhores vistas da cidade, inclusive para o famoso letreiro de Hollywood. Um dos grandes ícones de Los Angeles, o painel foi instalado em 1923. As letras, que medem pouco mais de 15 metros de altura, podem ser avistadas de vários pontos da cidade. Um dos melhores lugares para fotografá-las é da Canyon Lake Drive. Estacione o carro no parque no número 3202 e caminhe até o número 3000 para obter o ângulo perfeito.
Beverly Hills e arredores
É aqui que os endinheirados fazem suas compras, passeando pela Rodeo Drive, na qual enfileiram-se as flagship stores das principais grifes internacionais. O bairro também é endereço de muitas celebridades, cujas mansões estão pulverizadas pela zona residencial, pontilhada de palmeiras. Mapas (nem sempre muito atualizados) com os endereços dos famosos são vendidos nas lojas de souvenires de Hollywood, para quem quiser explorar as colinas de carro.
Cansou de ostentação? Então dê um pulo no magnífico Getty Center, um complexo cultural fundado pelo magnata do petróleo Jean Paul Getty nos arredores de Beverly Hills. Instalado em um conjunto arquitetônico de com cinco pavilhões projetados pelo célebre arquiteto Richard Meier, o museu tem as mais lindas vistas da cidade e do Pacífico, do topo das Santa Monica Mountains, além de belos jardins. O acervo conta com desenhos, manuscritos, móveis, artes decorativas e uma boa coleção de pintura europeia.
Downtown
Nos últimos anos, esta região passou por várias reformas e, hoje em dia, é parte essencial do circuito turístico de Los Angeles, concentrando grande parte do arsenal cultural da cidade. A bola da vez é o The Broad. Inaugurado em 2015, este museu de arte contemporânea ocupa um magnífico edifício (que custou US$ 140 milhões) assinado pelo escritório Diller Scofidio + Renfro. Em seu interior estão mais de 2 mil peças da coleção pessoal do casal de magnatas filantropos Eli e Edythe Broad. Entre as obras, há quadros de Jean-Michel Basquiat, Jeff Koons (incluindo a bizarra escultura de Michael Jackson com seu macaco Bubbles), Barbara Kruger, entre muitos outros. A entrada para ver o acervo geral é grátis, mas recomenda-se reservá-la através do site com antecedência.
Praticamente ao lado do museu, reluz o Walt Disney Concert Hall. Sede da Orquestra Filarmônica de Los Angeles (LA Phil), é um dos edifícios mais emblemáticos da cidade e uma das obras mais aclamadas do arquiteto canadense Frank Gehry (também responsável pelo museu Guggenheim de Bilbao, na Espanha). O interior do edifício, composto de placas curvilíneas de titânio, pode ser explorado em um tour guiado de uma hora, grátis.
Quem curte música não pode perder o Grammy Museum, que conta a história do famoso Grammy Awards (o prêmio mais importante da indústria fonográfica) e acolhe várias exposições temporárias. A rota dos imperdíveis fecha com o MOCA Museum, que tem obras de artistas importantes dos séculos 20 e 21 em seu acervo, incluindo telas de Andy Warhol, Mark Rothko e Roy Lichtenstein.
Uma vez em Downtown, não deixe de dar uma passada na Olivera Street, um pedacinho do México em Los Angeles, com lojinhas de suvenires e restaurantes com a comida típica do país vizinho. Outra atração única é o OUE Skyspace, um espaço no topo de um arranha-céu que abriga o observatório mais alto da Califórnia e um tobogã de vidro totalmente transparente que vai do 70o andar para o 69o pelo lado de fora do edifício. Antes de viajar, cheque a programação do Staple Center, casa do time de basquete Los Angeles Lakers, além de um dos principais espaços para shows na cidade.
Fairfax District
Além de ser uma boa região para fazer compras, abriga o LACMA, principal museu de arte de Los Angeles, que ilustra vários períodos da história através de 150 mil peças. Tem desde esculturas antigas provenientes da Grécia, de Roma e do Egito, até grandes nomes da pintura europeia, como Pablo Picasso, Claude Monet, Pierre August Renoir, entre muitos outros. Já os loucos por carros não podem deixar de visitar o Petersen Automotive Museum, considerado o melhor museu automotivo dos Estados Unidos. Reformado recentemente, ganhou um dos aspectos mais modernos e extravagantes da cidade – uma gigantesca estrutura feita de “ondas” de aço inoxidável aplicadas sobre um fundo vermelho. Em um espaço de quase 10 mil metros quadrados estão expostos 300 veículos de vários tipos, de antiguidades a superesportivos.
Santa Monica e Venice Beach
Surfistas, praticantes de ioga, turistas, produtores de Hollywood, artistas de rua e muitas outras figuras convivem em paz nessas duas praias, que são as melhores vitrines do estilo de vida californiano em Los Angeles. A maneira ideal de conhecer a região é alugar uma bicicleta e pedalar pelo calçadão à beira-mar.
Um dos ícones da região é o Píer de Santa Monica. Considerado o ponto final da famosa Rota 66, foi construído sem 1908 e abriga um parque de diversões à moda antiga, um aquário, lojas, restaurantes e lugares onde alugar bicicletas. Outro bastião local é o Venice Beach Boardwalk, o calçadão de madeira de Venice Beach por onde desfilam bandas de jazz, acrobatas e muitas figuras excêntricas. Um dos pontos mais emblemáticos é a histórica Muscle Beach, uma academia ao ar livre onde, num passado distante, o ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger esculpiu a sua silhueta. Também vale um rolê pelo Venice Canal Historic District, onde ficam os 4,8 km de canais que dão nome ao bairro, construídos em 1905 à semelhança da Veneza italiana – uma homenagem do empreendedor Abbot Kinney à sua cidade do coração. Nos arredores de Santa Monica, também vale ver a Getty Villa. A mansão, inspirada em uma construção romana do século 1 (Villa dei Papiri, em Herculano), abriga a coleção de arte antiga do magnata J. Paul Getty. Estão expostas cerca de 1.200 peças (o acervo completo soma mais de 44 mil obras) repartidas por 23 galerias, que incluem mosaicos romanos e esculturas gregas clássicas. O museu está cercado por fontes, jardins e um anfiteatro. A entrada é gratuita mas deve ser reservada com antecedência.
ONDE FICAR
Em pleno Hollywood Boulevard, Hollywood Roosevelt é o mítico hotel que Marylin Monroe chamou de lar, onde aconteceu a primeira cerimônia de entrega do Oscar, em 1929. Também no olho do furacão, o Loews Hollywood fica dentro do shopping Hollywood & Highland e tem uma piscina enorme – ideal para amainar o calor no alto verão. Para ficar de cara para o gol sem gastar os tubos, uma boa pedida é o Hollywood Orchid Suites, a poucos passos da Calçada da Fama, com quartos e apartamentos a preços acessíveis. Outros endereços com bom custo benefício são Holywood Celebrity Hotel e Quality Inn Near Hollywood Walk of Fame.
Já West Hollywood, o 1 Hotel é um hotel boutique para cruzar com celebridades. E para ficar em Beverly Hills sem ser milionário, aposte no Sirtaj Hotel ou no Crescent Hotel.
Pequenino, em estilo art déco, o Venice on the Beach fica de frente para a praia, em Venice Beach, como o nome sugere. Também pertinho do Pacífico, o Hotel Erwin tem quartos espaçosos e moderninhos (alguns deles com vista para o mar). Outra opções com bom custo benefício são o The Kinney, o Cadilac Hotel e o Samesun Venice Beach.
Para ficar em alto estilo na elegante Santa Monica, o Shore Hotel está a um pulo do Píer e o Oceania Beach Club Hotel tem jardim e piscina de frente para o mar. Já o Cam Mar Hotel Suites é uma alternativa que costuma ter tarifas acessíveis, com conforto básico.
ONDE COMER
Hollywood
Uma lenda viva em Los Angeles, o In-N-Out Burger é um ótimo fast-food, onde a especialidade é o hambúrguer. Para resgatar o glamour Hollywood, vá ao Musso & Frank Grill, ponto de encontro da era dourada, onde Charles Chaplin tinha uma sempre uma mesa reservada. As especialidades do cardápio são as carnes e as massas, mas também tem fama de preparar um dos melhores dry martinis dos Estados Unidos. Na Osteria Mozza, todas as atenções da casa estão voltadas para o Mozzarela Bar, onde queijos frescos e outras delícias são preparados diariamente. O restaurante, parte do império gastronômico do chef-celebridade Mario Batali, também serve frios e massas artesanais, além de frutos do mar e cortes nobres de carne. Para uma noite muito especial, reserve mesa no Yamashiro Hollywood, um japonês cinematográfico, literalmente: foi cenário de Kill Bill (onde acontece o combate entre as personagens interpretadas por Uma Thurman e Luci Liu) e da série Mad Men.
Beverly Hills
É bastante comum encontrar celebridades tomando café da manhã (servido o dia todo) na Nate ‘n Al Delicatessen, uma tradicional deli judaica, com mais de 70 anos de tradição em Beverly Hills. Cercada por lojas de luxo, serve bons sanduíches (a especialidade é o de pastrami), bagels com diversos recheios, saladas, sopas, hambúrgueres, carnes grelhadas, entre outros pratos. Para arrebentar a boca do balão, o endereço certo é o Spago, carro-chefe do império do chef Wolfgang Puck, premiado com duas estrelas no guia Michelin. Outro endereço badalado é o Wally’s Beverly Hills, mix de loja de vinhos, wine bar e restaurante. E se bater larica, toque para o Sprinkles Cupcake ATM, um “caixa eletrônico” de cupcakes funciona 24 horas e faz sucesso com os notívagos – é normal haver filas de madrugada.
Downtown
Um dos lugares mais legais para comer no centro é o Grand Central Market, o antigo mercadão de Los Angeles que abastece a cidade desde 1917. Recém-reformado, se converteu em um dos novos pontos de encontro de Downtown, com atmosfera hipster e uma animada programação de eventos. Destaque para dois restaurantes badalados em seu interior, o Eggslut (onde o ovo é o protagonista) e o vegano Ramen Hood. Outro ícone do centrão é a Nickel Diner, uma lanchonete vintage tipicamente americana. Serve sete variações de hambúrgueres, além de sanduíches e pratos fortes, como o filé grelhado com chimichurri.
Fairfax
A proposta do Animal, restaurante da moda, é minimalista e direto ao ponto: aqui são servidas todas as partes do porco, além de miolos de vitelo, seguindo a filosofia nose to tail (do focinho ao rabo), uma tendência gastronômica em alta. Se tiver que escolher uma deli para experimentar em Los Angeles, vá à Canter’s Deli, campeã em ambiente e atendimento, aberta desde 1931. Para cruzar com celebridades, um endereço com grandes possibilidades é o Crossroads Kitchen. Beyoncé, a atriz e apresentadora Ellen DeGeneres e muitas outras estrelas são fãs da nova cozinha vegetariana do chef Tal Ronnen. Já o Ink, é um dos ícones da nova cozinha americana, saudável e com foco nos ingredientes. O menu varia conforme a temporada, mas sempre inclui ostras e peixes.
Santa Monica e Venice Beach
O Cafe Gratitude traduz a pegada “vida saudável” que impera em Venice Beach, onde o epicentro da cena foodie e hipster se concentra no Abbot Kinney Boulevard. Um dos mais famosos da rua é o Gjelina, famoso por suas pizzas perfeitas de massa fina. Outro que é badalo garantido é o Salt Air, para comer ostras e frutos do mar com muito estilo. Para amainar uma fome fora de hora, o lugar certo é a Gjusta, padaria mais premiada da cidade, sempre movimentadíssima. Além de fazer o melhor pão de Los Angeles, também funciona como deli. Outro endereço que é uma mão na roda é a Lemonade, franquia de lanchonetes self service, com várias unidades espalhadas pela cidade, inclusive em Santa Monica. Tem atmosfera alto-astral e é ideal para uma refeição rápida e saudável. No píer de Santa Monica estão alguns restaurantes famosos e populares entre turistas, como o Bubba Gump Shrimp.
COMPRAS
Hollywood
O Hollywood & Highland é um shopping center bem à mão para quem está passando por Hollywood, com restaurantes em diferentes faixas de preço – incluindo um Hard Rock Café e lojas como Gap, Louis Vuitton, Victoria’s Secret, MAC e Sephora.
Beverly Hills
No filme Uma Linda Mulher, do diretor Garry Marshal, a personagem interpretada por Julia Roberts se hospeda no histórico Beverly Wilshire Hotel e vai às compras na mítica Rodeo Drive. Ali estão as lojas de grifes como Dior, Chanel, Louis Vuitton, Miu Miu, Prada, Porsche Design, Ralph Lauren, Rolex, Salvatore Ferragamo, Valentino, Versace, entre muitas outras lojas de luxo. Um dos epicentros da rua é o shopping ao ar livre Two Rodeo, que tem Carolina Herrera, Jimmy Choo, Lalique, Tiffany & Co. e Agent Provocateur no seu mix de lojas. Em Beverly, Hills, você também encontrará a Barney’s New York e a Saks Fifth Avenue, lojas de departamentos de luxo, e a Crate & Barrel, lugar ideal para encontrar tudo o que você precisa para dar uma incrementada na sua casa.
Downtown
O Acne Studios e a Poketo são lugares essenciais para ficar por dentro das tendências da moda e garimpar peças únicas. Para pinçar produtinhos gourmet, vá à Bottega Louie, mistura de restaurante com empório que vende massas artesanais e outras delícias italianas, além das famosas caixas de macarons (docinho francês).
Quem é chegado numa pechincha vai adorar a Santee Alley, uma espécie de 25 de Maio, com mais de 150 lojas de roupas e acessórios bem baratos.
Fairfax
O Beverly Center tem mais de 100 lojas, entre elas as de departamentos Bloomingdale’s e Macy’s. No hall das marcas de luxo, há Gucci, Fendi, Burberry, Dolce & Gabbana, Prada e Tiffany & Co.. Também conta com Uniqlo (marca japonesa de roupas boas e baratas), Ferrari Store, Diesel, Armani Exchange, entre outras. Outros bons centros comerciais da região são o Fred Segal Feet e o The Grove, além da famosa T.J. Maxx, que vende grandes marcas com descontos.
Para completar o enxoval, a Eggy vende roupinhas e acessórios para crianças de 0 a 10 anos. E para quem curte gadgets de viagem, a Flight 101 é o paraíso.
Um dos programas mais legais para fazer em Los Angeles aos domingos, o
Melrose Trading Post é uma feira de artistas e ótimo lugar para garimpar roupas criativas novas e usadas, acessórios e produtos vintage. Também há barraquinhas de comida e uma programação de shows.
Santa Monica e Venice Beach
Um dos melhores lugares para fazer compras descoladas em Los Angeles é o Abbot Kinney Boulevard, em Venice Beach, onde vale conferir Alternative Apparel (de moda sustentável), Alexis Bittar (joalheria), Burro (concept store californiana), Huset (design escandinavo), entre outras.
Em Santa Monica, a maioria das lojas se concentram em trono ao Third Street Promenade, que tem Abercrombie & Fitch, Fossil, Zara e Mango, além do Santa Monica Place, um shopping onde você encontrará Kate Spade, Disney, Nike, Pandora, entre outras marcas.
DOCUMENTOS
Brasileiros precisam de visto para visitar os Estados Unidos. O primeiro a fazer é preencher o formulário on-line DS-160. Depois, é preciso agendar um horário para a entrega dos documentos em um dos Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) e uma entrevista no consulado ou na embaixada – que pode não ser necessária em alguns casos. A seguir, é preciso pagar uma taxa de US$ 160. Tanto os agendamentos como o pagamento da taxa com cartão de crédito devem ser feitos pelo site oficial ou pelos telefones locais nele indicados. Veja o passo a passo a seguir:
DINHEIRO
É fácil achar caixas eletrônicos (ATMs, em inglês). Mas preste atenção para a taxa extra de saque, que pode chegar a até US$ 5 em máquinas que não tenham bandeira de banco ou cartão de crédito (normalmente instaladas em bares e casas noturnas). Para trocar dinheiro, saiba os hotéis costumam ter as piores cotações e taxas de conversão – o melhor é pesquisar e várias casas de câmbio.