Gaborone

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 16h01 - Publicado em 18 jun 2014, 17h44

Em crescimento constante, a cidade de Gaborone, que até em 1963 era um aldeia, aos poucos tornou-se uma capital de quase 300 mil habitantes. Esse crescimento contínuo se iniciou a partir da independência do país, em 1966.

A capital do Botsuana pode não ser o destino mais interessante para aqueles que buscam o lado selvagem do país, mas é ponto de referência para quem está de passagem e pretende descansar em um lugar mais urbanizado. Bons hotéis, restaurantes, centros comerciais e casas noturnas são facilmente encontrados no centro da cidade.

Passeios culturais como visitas a museus e centros de artesanatos fazem parte do roteiro turístico da cidade. Mas, por meio de excursões é possível conhecer parques ecológicos e reservas naturais que ficam na região de Gaborone.

O QUE FAZER

O centro da cidade reserva as mais antigas e principais construções da cidade, é o caso do Enclave Governamental. Aberto ao público, o espaço reserva a sede da Assembleia Nacional, onde ficam o Parlamento e o gabinete do presidente. Bem de frente para o prédio da Assembleia localiza-se a estátua de bronze em homenagem ao primeiro presidente do Botsuana, Sir Seretse Khama.

O Monumento dos Três Chefes é outra estátua histórica da cidade de Gaborone, ele foi esculpido e fundido por artesãos norte-coreanos que se basearam em uma foto dos três chefes: Chefe Khama III de Bangwato, o Chefe SebeleI de Bakwena e o Chefe Bathoen I de Bangwaketse, autoridades de grande importância no processo de independência do país.

Quem procura arte em Gaborone deve passar pelo Museu Nacional, pela Galeria de Arte e pelo Centro de Artes Visuais de Thapong. Inaugurado em 1968, o Museu expõe o patrimônio nacional e cultural do país junto a mais de 100 mil artefatos relacionados à África sub-saariana . Já a Galeria de Arte Nacional, inaugurada em 1975, realiza exposições temporárias de arte, artesanato e fotografia. Enquanto o Centro de Artes Visuais exibe obras de artistas jovens e talentosos do Botsuana. Além de exposições regulares, o Centro também oferece curso de artes para crianças.

O Jardim Botânico é um anexo do Museu Nacional, lá estão diversas espécies da flora de Botsuana, devidamente identificadas. Outras alternativas para quem quer entrar em contato com a natureza da África sem sair de Gaborone são o Parque Ecológico e a Reserva de Caça de Gaborone, que fica situada na área da cidade e abriga espécies do Botsuana como: zebra, antílopes, macacos, aves migratórias, entre outros.

A Barragem de Gaborone e o Monte Kgale também são pontos turísticos de referência na cidade. A Barragem é responsável pelo abastecimento de água da cidade, considerando que o país costuma ter anos de seca. Na extremidade sul da barragem existe o Clube de Vela de Gaborone, que tem estrutura para esportes náuticos e espaço ideal para piqueniques e caminhadas.

O Monte Kgale é muito procurado por amantes de escaladas. A trilha simples de cerca de uma hora leva até o topo do Monte, que oferece uma vista panorâmica da cidade e da Barragem. O suntuoso pôr-do-sol africano também tem vista privilegiada do Monte Kgale.

Excursões

Vale a pena investir parte do tempo em Gaborone para fazer passeios de um dia e conhecer áreas mais remotas do país. Em excursões de um dia para o Sul do Botsuana é possível conhecer a Reserva Natural de Mokolodi, Reserva do Parque dos Leões, Otse, Lobatse, Kanye e Jwaneng. As reservas ajudam o turista a entrar em contato com o lado selvagem do Botsuana, já Jwaneng, é a mina de diamantes mais rica do mundo.

Já mais a Oeste, estão Gabane, Thamaga, Kolobeng, Aldeia Cultural de Bahurutshe, Manyana e Molepolole. São aldeias que proporcionam ao turista um contato com a cultura e história do país em suas raízes. Também podem ser conhecidos em um dia.

Enquanto ao Norte, os viajantes podem conhecer os Tecelões Oodi, visitar Mochudi e encontrar as lendárias Pegadas de Matsieng.

Informações ao viajante

Línguas: Inglês

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