Coimbra

Por Adrian Medeiros Atualizado em 19 jun 2018, 17h13 - Publicado em 18 nov 2011, 10h37

Apesar das construções seculares, um ar de jovialidade contagia as ruas da honorável Coimbra. Também, pudera: todos os anos, cerca de 50 mil estudantes lotam as salas da sua famosa universidade, cuja torre, com traçado de coruja – o símbolo da sabedoria –, paira do alto como a revelar para quem vem da autoestrada a sua pendência natural aos livros. São os seus sinos e relógios que, desde 1733, chamam os alunos às aulas.

Coimbra foi capital de Portugal entre 1139 e 1256, quando o primeiro monarca lusitano, Afonso Henriques, decidiu transferir o comando da nação de Guimarães para um local mais ao Sul. Desde então, foram erguidos diversos monumentos que resistem até hoje e parecem fazer questão de impor certa sobriedade à alegria juvenil, regada a cerveja, que impera nas ruas, cafés e salas de aula. Um contraste entre o velho e o novo que virou marca registrada da região.

Catedrais da Sé, por exemplo, há duas: a Velha e a Nova. Descendo a colina de Alcáçova na direção do Rio Mondego, o turista ainda encontra os conventos de Santa Clara-a-Nova e de Santa Clara-a-Velha, onde Inês de Castro recebia as cartas de amor de Pedro. Não à toa, a canção Coimbra – onde se passou “a história dessa Inês tão linda” –, é a música mais cantada na Terrinha.

Como chegar

Coimbra fica a 120 quilômetros do Porto e a 210 quilômetros de Lisboa. Se vier de carro, siga pela autoestrada A-1 (há pedágios). Bastante prático é o trem (www.cp.pt). De Lisboa, demora cerca de duas horas. Do Porto, conte uma hora de viagem. Ele chega na estação Coimbra B, onde se pega outra locomotiva (preço já incluído na passagem) que em poucos minutos deixa você no centro, Coimbra A. Se preferir, há ônibus (www.rede-expressos.pt).

Informações ao viajante

Línguas: Português

Saúde: Para entrar em Portugal, nenhuma vacina é obrigatória.

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