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São Paulo: 24 exposições imperdíveis em 2024

Homenagens à turma da Mônica, do Chaves, à Maria Bethânia, Claudia Andujar, discussões sobre arte LGBTQIA+, convívio com robôs, Egito Antigo e muito mais

Por Rebeca de Ávila
Atualizado em 14 fev 2024, 07h55 - Publicado em 24 jan 2024, 10h28

Mais um ano começa e a agenda cultural de São Paulo segue transbordando de eventos. Em 2024, o roteiro de exposições convida a discutir o trabalho de artistas queer, mergulhar em quadros de grandes expoentes da pintura, conhecer a literatura indígena e ter uma sessão de nostalgia com brinquedos antigos. No ano em que o golpe civil-militar completa 60 anos, o resgate da memória também faz parte da programação: espaços como a Pinacoteca e o Instituto Moreira Salles preparam mostras especiais. Confira, a seguir, alguns eventos confirmados para o ano:

Rosas Brasileiras 

Uma das flores mais populares do mundo é a grande protagonista da exposição. Seja como símbolo de amor ou de lamento, a rosa é investigada a fundo em suas diferentes manifestações na vida humana. Desde poemas, fotos e telas de grandes nomes da arte, como Candido Portinari e Edgard Maxence, até louças, calendários e roupas, a flor é relembrada como fonte de inspiração artística e parte do cotidiano. 

Quando? Até 18 de fevereiro. De terça-feira a domingo, das 9h às 20h.

Quanto? R$ 40 inteira e R$ 20 meia. Os ingressos podem ser adquiridos no site do Farol Santander.

Onde? Farol Santander – Rua João Brícola, 24 (Centro).

Rosas Brasileiras, Farol Santander, São Paulo
Instalação feita por Vic Meirelles (Farol Santander/Divulgação)

Mônica 60 Anos – Sempre Fui Forte

A história da icônica personagem de Mauricio de Sousa é comemorada em 12 salas que acompanham desde a sua criação, em 1963, até ser consagrada como a queridinha de diferentes gerações de brasileiros. Para fazer essa retrospectiva, todos os espaços do museu Casa das Rosas foram ocupados por atrações e objetos emblemáticos, como o coelho Sansão original e a primeira tira em quadrinhos publicada na Folha de S. Paulo. 

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Quando? Até 20 de fevereiro. De terça-feira a domingo, das 10h às 17h30.

Quanto? Entrada gratuita com agendamento no Sympla.

Onde? Casa das Rosas – Av. Paulista, 37 (Bela Vista).

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Mãos: 35 Anos da Mão Afro-Brasileira 

35 anos depois de A Mão Afro-Brasileira – Significado da contribuição artística e histórica, exposição que celebrou o centenário da abolição da escravatura, o MAM e o Museu Afro Brasil expõem e destacam o trabalho de artistas negros. Em 1988, a exposição original marcou a história da arte com a apresentação de obras afro-brasileiras. Agora, a nova mostra reverencia esse passado e homenageia Emanoel Araújo, criador do Museu Afro Brasil e organizador da exposição na década de 1980, que faleceu em 2022.

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Quando? Até 3 de março. De terça-feira a domingo, das 10h às 18h, no MAM. De terça-feira a domingo, das 10h às 17h, no Museu Afro Brasil.

Quanto? R$ 30 inteira e R$ 15 meia, no MAM (ingressos no site). R$ 15 inteira e R$ 7,5 meia, no Museu Afro Brasil (ingressos no site)

Onde? MAM – Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3) e Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 10).

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Povoada

Diego Mouro exibe pinturas a óleo que retratam o cotidiano e as tradições da população negra do Brasil, tema de pesquisa do artista. As atividades de pescadores, lavadeiras e artesãs ganham destaque nos quadros ao lado de festas típicas, como a Congada de São Benedito, em Gonçalves, Minas Gerais. O retrato de pessoas negras, raramente participantes desse tipo de registro, completam a exposição.

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Quando? Até 3 de março. De terça-feira a domingo, das 10h às 17h.

Quanto? R$ 15 inteira e R$ 7,5 meia. Entrada gratuita às quartas-feiras.

Onde? Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 10).

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Pincelando a História: os 4 artistas que mudaram a história da arte

A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, e A Criação de Adão, de Michelangelo, são algumas das pinturas projetadas na exposição que reúne obras dos dois italianos e de Claude Monet e Vincent van Gogh. Sete salas garantem um mergulho na vida e obra dos quatro artistas europeus com projeções 360º e réplicas de obras. Óculos de realidade virtual para ver com precisão os detalhes e técnicas fazem parte da jornada.

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Quando? Até 3 de março. De segunda-feira a domingo, das 10h às 21h.

Quanto? R$ 50 inteira e R$ 25 meia. Os ingressos podem ser adquiridos no site do evento.

Onde? Multiverso Experience, no Shopping Vila Olímpia – Rua Olimpíadas, 360 (Vila Olímpia).

Pincelando a História, Shopping Vila Olímpia, São Paulo
A imersão nas pinceladas e esculturas tem estímulos olfativos, além de visuais (Multiverso Experience/Divulgação)

Araetá: a literatura dos povos originários

A obra de mais de 100 autores indígenas recebe destaque em um amplo recorte da literatura feita por povos originários. São contos, mitos, poesias e romances que passam por reflexões filosóficas, ativismo ambiental, discussões sobre ancestralidade e criação do mundo, além de fotografias e objetos artísticos. A exposição ainda dedica um espaço exclusivo para homenagear o líder Yanomami, Davi Kopenawa.

Quando? Até 17 de março. De terça a sexta-feira, das 9h às 21h30. Aos sábados, das 10h às 21h30. Aos domingos e feriados, das 10h às 18h30.

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Quanto? Entrada gratuita.

Onde? Sesc Ipiranga – R. Bom Pastor, 822 (Ipiranga).

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Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

O trabalho de 61 artistas negros brasileiros em diferentes plataformas foi reunido para compor a exposição. Os artistas Arthur Timótheo da Costa, Lita Cerqueira, Maria Auxiliadora, Mestre Didi e Rubem Valentim representam os cinco eixos que discutem a presença negra na arte do período pré-moderno aos dias atuais. As pinturas, fotos, vídeos, esculturas e documentos abrem o debate sobre direitos políticos, relações espirituais e representatividade.

Quando? Até 18 de março. De quarta a segunda-feira, das 9h às 20h.

Quanto? Entrada gratuita.

Onde? CCBB – Rua Álvares Penteado, 112 (Centro).

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Chaves: a Exposição

Para celebrar os 40 anos do famoso seriado de Roberto Gómez Bolaños, a Vila do Chaves foi recriada em uma megaexposição. Além de passear por 20 cenários icônicos, como a Casa do Seu Madruga e a sala de aula do Professor Girafales, o visitante descobre um acervo inédito de figurinos e roteiros trazidos do México exclusivamente para a mostra. Os espaços interativos e imersivos contam também a história do anti-herói Chapolin Colorado e do próprio Bolaños.

Quando? Até 30 de março. De terça a sexta-feira, das 10h às 20h. Aos sábados, das 10h às 21h. Aos domingos e feriados, das 10h às 20h. 

Quanto? O ingresso é gratuito às terças-feiras com retirada exclusiva na bilheteria. De quarta a sexta-feira, R$ 40 inteira e R$ 20 meia. Aos sábados, domingos e feriados, R$ 60 inteira e R$ 30 meia. Ingressos disponíveis no site do evento.

Onde? MIS Experience – Rua Cenno Sbrighi, 250 (Água Branca).

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Convivendo com Robôs

A convivência com robôs não é uma história de ficção científica no Japão, onde eles estão incorporados ao cotidiano da população. A mostra apresenta quatro robôs japoneses que já são utilizados em quatro categorias: colegas de trabalho, companheiros, comunicativos e os que ajudam os humanos. Há diferentes tipos de tecnologias, desde robôs que fazem contato visual e têm aparência fofinha para provocar empatia até um autômato servidor de chá. 

Quando? Até 31 de março. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

Quanto? Entrada gratuita.

Onde? Japan House – Avenida Paulista, 52 (Bela Vista).

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Pequenas Áfricas – o Rio que o samba inventou

A reconstituição da cena cultural da capital carioca entre 1910 e 1940 revela os berços do samba urbano em comunidades negras. Na reunião de fotografias, documentos, músicas e matérias de jornais, os quintais e terreiros são presença constante de uma linha do tempo que destaca lugares e itens simbólicos, como a Praça Onze e a partitura de Pelo telefone, o primeiro samba gravado no Brasil.

Quando? Até 21 de abril. De terça-feira a domingo e em feriados, das 10h às 20h.

Quanto? Entrada gratuita.

Onde? IMS – Avenida Paulista, 2424 (Bela Vista).

Pequenas África, IMS, São Paulo
Obras em exibição na “Pequenas Áfricas” (IMS/Reprodução)

Futebol de Brinquedo

Entre brinquedos raros e com mais de 60 anos, a exposição une os universos futebolístico e lúdico para resgatar a memória afetiva de diferentes épocas. A jornada por 100 brinquedos conta com times de futebol de botão do Brasil todo, mascotes da Copa do Mundo, bonecos Funko, Snoopy com camisa da Seleção Brasileira e álbuns de figurinhas. 

Quando? Até abril. De terça-feira a domingo, das 9h às 18h. 

Quanto? Entrada gratuita com retirada de ingressos na bilheteria.

Onde? Museu do Futebol – Estádio do Pacaembu, Praça Charles Miller, s/n.

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Tutankamon, uma Experiência Imersiva

A tumba de Tutankamon foi encontrada em 1922 praticamente intacta. Agora, o último faraó da 18ª dinastia do Antigo Egito tem sua vida contada em sete salas com projeções em resolução 4K. Será possível caminhar por corredores que simulam a antiga civilização egípcia, transportar-se para o interior do sarcófago com óculos de realidade virtual, reviver a descoberta da tumba e conhecer réplicas de objetos que foram encontrados nela.

Quando? Até 19 de maio. De terça-feira a sábado, das 10h às 22h. Aos domingos, das 12h às 21h. 

Quanto? R$ 80 inteira e R$ 40 meia. Os ingressos podem ser adquiridos na Ticketmaster.

Onde? Shopping Cidade de São Paulo – Av. Paulista, 1230 (Bela Vista).

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Lygia Clark: Projeto para um planeta

Lygia Clark foi uma importante pintora e escultora contemporânea do Brasil. A artista fez parte dos movimentos concreto e neoconcreto e também se destacou no campo da arte-terapia. Suas obras romperam com a materialidade e representação tradicionais da arte e criaram novas relações com o espectador, às vezes convidado a interagir com as criações. 18 anos depois da primeira mostra individual de Lygia na Pinacoteca, a exposição faz um panorama de sua obra com pinturas e esculturas das décadas de 1950 a 1980.

Quando? De 2 de março a 4 de agosto. De quarta a segunda-feira, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).

Quanto? R$ 30 inteira e R$ 15 meia. Entrada gratuita aos sábados o dia todo e às quintas-feiras, das 18h às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Pinacoteca.

Onde? Pina Luz – Praça da Luz, 2 (Luz).

Lygia Clark. Relógio de Sol. 1960
“Relógio do Sol”, de Lygia Clark (Romulo Fialdini/Pinacoteca/Divulgação)

 

Ocupação Maria Bethânia

A vida e obra da estrela da MPB, Maria Bethânia, será contada desde seu nascimento em 1946, em Santo Amaro, na Bahia, até os dias atuais. Sua família, sua relação com a religiosidade, a natureza e as festividades baianas farão parte do percurso que não segue uma ordem cronológica.

Quando? De 6 de março a 9 de junho. De terça-feira a sábado, das 11h às 20h. Aos domingos e feriados, das 11h às 19h.

Quanto? Entrada gratuita. 

Onde? Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149 (Bela Vista).

Pantanal: Fogo e água

O trabalho de dois fotógrafos documentaristas é reunido para contrastar a vida e a morte que convivem na maior planície alagável do planeta. As fotos de Luciano Candisani retratam a cheia dos rios e os territórios alagados do Pantanal Matogrossense, enquanto as de Lalo de Almeida denunciam os incêndios que ocorreram em 2020 e devastaram milhares de hectares.

Quando? De 9 de março até 12 de maio. De terça-feira a domingo, das 11h às 19h.

Quanto? Entrada gratuita. 

Onde? Instituto Tomie Ohtake  – Rua Coropé, 88 (Pinheiros).

Lalo de Almeida. Queimada no Pantanal. 2020
Lalo de Almeida. Vegetação queimada após a passagem de um incêndio florestal próximo ao Hotel Sesc Porto Cercado, em Poconé, Mato Grosso (Lalo de Almeida/Instituto Tomie Ohtake/Divulgação)

 

Sallisa Rosa: Topografia da Memória

A goiana Sallisa Rosa é uma artista indígena que aborda ancestralidade, memória e identidade em seus vídeos, fotografias e instalações, como a que será exibida na Pina Contemporânea. Topografia da Memória é feita quase inteiramente em cerâmica com mais de 100 peças e cria um ambiente imersivo que pretende fazer os visitantes meditarem sobre suas relações com a terra.

Quando? 16 de março a 28 de julho.

Quanto? R$ 30 inteira e R$ 15 meia. Entrada gratuita aos sábados o dia todo e às quintas-feiras, das 18h às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Pinacoteca.

Onde? Pina Contemporânea – Av Tiradentes, 273 (Luz).

Sallisa Rosa. Supernova. 2021
Instalação “Supernova”, de Sallisa Rosa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Pinacoteca/Divulgação)

 

Francis Bacon: a beleza da carne

Em 2024, a programação do MASP vai se aprofundar em diálogos sobre diversidade e ativismo com o tema “Histórias da diversidade LGBTQIA+ ao redor do mundo”. A mostra do artista Francis Bacon propõe a discussão sobre gênero e sexualidade com uma retrospectiva de seu trabalho dos anos 1940 aos 1980. Famoso por seus nus masculinos e retratos de companheiros, amantes e amigos, o pintor pavimentou o caminho para a presença queer na cultura visual do Ocidente.

Quando? 22 de março a 28 de julho. 

Quanto? R$ 60 inteira e R$ 30 meia. Grátis às terças-feiras e nas primeiras quintas-feiras do mês mediante reserva no site do MASP.

Onde? MASP – Avenida Paulista, 1578 (Bela Vista).

Mário de Andrade: duas vidas

A importância da obra de Mário de Andrade para o entendimento do movimento modernista e da elaboração de uma identidade brasileira é indiscutível. Porém, alguns aspectos de sua produção foram negligenciados pela crítica por anos, como a influência de sua preferências homoafetivas. A exposição no MASP é a primeira a a primeira a partir do olhar queer para investigar seu trabalho, no caso, uma seleção de desenhos, gravuras e fotografias.

Quando? 22 de março a 9 de junho.

Quanto? R$ 60 inteira e R$ 30 meia. Grátis às terças-feiras e nas primeiras quintas-feiras do mês mediante reserva no site do MASP.

Onde? MASP – Avenida Paulista, 1578 (Bela Vista). 

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Que país é este? A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira 1964-1985

Hoje, fotógrafo e diretor de cinema, Jorge Bodanzky teve os estudos de arquitetura na Universidade de Brasília interrompidos quando o curso foi fechado na ditadura militar. Desde então, começou a atuar como fotógrafo. No final dos anos 1960, teve as primeiras experiências como cineasta e mais tarde se tornou conhecido por Iracema (1974), Uma Transa Amazônica (1981) e Igreja dos oprimidos (1985). Por ocasião dos 60 anos do golpe civil-militar, a exposição homenageia o artista focando sua produção audiovisual no período.

Quando? De 23 de março a 28 de julho.

Quanto? Entrada gratuita.

Onde? IMS – Avenida Paulista, 2424 (Bela Vista).

Jorge Bodanzky. Brasília, 1964
Jorge Bodanzky. Brasília, 1964 (Acervo Jorge Bodanzky/Instituto Moreira Salles/Divulgação)

60 Anos de Ditadura

No emblemático edifício que já abrigou o DOPS (Departamento de Ordem e Política Social), órgão de repressão onde presos políticos eram torturados durante a ditadura militar, a exposição traz à luz obras de arte feitas dentro dos presídios do regime. A exibição de desenhos, colagens e documentos será feita a partir do acervo da Pinacoteca em parceria com o Memorial da Resistência de São Paulo.

Quando? De 30 de março a 18 de agosto.

Quanto? R$ 30 inteira e R$ 15 meia. Entrada gratuita aos sábados o dia todo e às quintas-feiras, das 18h às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Pinacoteca.

Onde? Pina Estação – Rua Mauá, 66.

Claudia Andujar: Cosmovisão 

A carreira de fotógrafa de Claudia Andujar começou no Brasil, após sua vinda ao país para reencontrar a mãe, em 1955. Seu trabalho na Amazônia e com o povo Yanomami se destacou e faz parte desta exposição. A mostra apresenta diferentes faces da fotógrafa: sua clássica série Sonhos Yanomami (2002), a psicodelia presente em Sônia (1970-71), fotografias menos conhecidas e um trabalho exclusivo para a mostra feito a partir de O voo de Watupari (1976-2023).

Quando? De 3 de abril a 30 de junho. De terça-feira a sábado, das 11h às 20h. Aos domingos e feriados, das 11h às 19h.

Quanto? Entrada gratuita. 

Onde? Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149 (Bela Vista).

Claudia Andujar, Itaú Cultural, São Paulo
Fotografia da série “Sônia”, que faz parte da exposição (Claudia Andujar/Itaú Cultural/Divulgação)

Um defeito de cor

No livro Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, a personagem Kehinde faz as vezes da figura histórica Luísa Mahin, uma mulher escravizada que comprou sua alforria, liderou revoltas na Bahia imperial e foi mãe do abolicionista Luís Gama. A obra é o fio condutor da exposição que investiga as lutas pela liberdade no Brasil desde 1822 até seus desdobramentos contemporâneos.

Quando? De 25 de abril a 1º de dezembro. Terça a sexta-feira, das 10h às 22h. Aos sábados, das 10h às 21h. Aos domingos e feriados, das 10h às 18h.

Quanto? Entrada gratuita.

Onde? Sesc Pinheiros  – R. Pais Leme, 195 (Pinheiros).

Cecilia Vicuña

O trabalho da artista chilena Cecília Vicuña é atravessado por sua consciência ambiental ecofeminista e pela sabedoria indígena. A exposição celebra sua trajetória de mais 55 anos com pinturas, fotografias, vídeos e esculturas sobre a crise climática e defesa da democracia. Será a primeira vez que o público brasileiro poderá ver Menstrual, instalação emblemática feita em 2006, quando a primeira primeira presidente feminina foi eleita no Chile.

Quando? De 16 de maio a 15 de setembro.

Quanto? R$ 30 inteira e R$ 15 meia. Entrada gratuita aos sábados o dia todo e às quintas-feiras, das 18h às 20h. Os ingressos podem ser adquiridos no site da Pinacoteca.

Onde? Pina Contemporânea – Av Tiradentes, 273 (Luz).

Cecília Vicuña. Bendígame Mamita, 1978
Obra “Bendígame Mamita”, de Cecília Vicuña (Pinacoteca/Divulgação)

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