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No verde, no asfalto ou na água: programas radicais em São Paulo

Apaixonados por adrenalina encontram aventura e lazer nos quatro cantos da cidade

Por Abril Branded Content
Atualizado em 17 nov 2017, 11h00 - Publicado em 17 nov 2017, 11h00

Há quem chame São Paulo de selva de pedra. De fato, o concreto domina a paisagem paulistana. Mas ainda existe muito verde na cidade, sobretudo em seus extremos sul e norte e nas áreas metropolitanas, já em outros municípios. Essas regiões são perfeitas para pequenas escapadas da rotina e grandes encontros com a natureza.

Em parceria com o #hellocidades, plataforma de Motorola que incentiva a reconexão entre as pessoas e as cidades onde vivem, conhecemos alguns praticantes de esportes radicais que nem costumam sair de São Paulo para se aventurarem.

Uma dessas histórias é a de Lucas A. Alfaro. Aos 15 anos, ele decidiu que queria tomar um banho de cachoeira, mas todas as que conhecia ficavam longe, e ele não tinha tempo ou dinheiro para viajar. Pegou um mapa dos rios de São Paulo e decidiu que iria persegui-los até encontrar alguma queda-d’água.

Com apenas um mapa em papel e uma bússola em mãos, realizou a trilha que leva até a Cachoeira da Fumaça, em Paranapiacaba, um distrito de Santo André, já na Serra do Mar, famoso por seu apelo turístico. “Quando cheguei à cachoeira, me senti um Tarzan”, recorda Lucas. “Depois disso fui me aventurando, conhecendo gente e praticando mais esportes”, completa.

Hoje, Lucas tem 22 anos, é fotógrafo e artista. Entre as aventuras que já realizou, estão duas em polos opostos de São Paulo.

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No extremo sul, é possível realizar a trilha da Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos (Posto de Atendimento ao Turista: Av. Senador Teotônio Vilela, 8000; 11 5925-2736), entre os bairros de Parelheiros e Engenheiro Marsilac e a divisa do município paulistano com Itanhaém. A área tem mais de 30 cachoeiras e trilhas belíssimas – algumas perigosas e de acesso restrito, como a do Rio Branquinho.

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Lucas pratica highline na Pedreira do Dib, na Serra da Cantareira (Lucas A. Alfaro/Acervo pessoal/Divulgação)

Do outro lado da cidade, pode-se enfrentar um desafio muito mais tranquilo, mas também com uma paisagem maravilhosa. No Parque Estadual da Cantareira (R. do Horto, 1799; 11 2203-0115) está a trilha da Pedra Grande, um clássico da cidade: são 4,6 km de subida em rota asfaltada cujo ponto final é um mirante que descortina toda a vista da metrópole.

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Quem é mais radical e topa ir um pouco mais longe, encontra na Pedreira do Dib (Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 25100, Mairiporã; 11 4484-4408) um pouco de tudo: parede de escalada natural, descida de rapel, slack e high line.

Capital urbana da vela

Recordista de medalhas olímpicas pelo Brasil, sendo duas de ouro, Robert Scheidt pegou gosto pela vela nas águas da Represa do Guarapiranga (acessos pela Av. Atlântica e pela Est. Do Guarapiranga; 11 5514-6332). Esse mesmo prazer de velejar floresceu no casal Lucas Barbosa e Sofia Aquino, de 30 e 28 anos, respectivamente.

Eles começaram a se interessar pela vela há dois anos por conta de amigos que já praticavam o esporte. Gostaram tanto que até compraram um barco, em janeiro de 2017. “Nós velejamos pelo menos a cada 15 dias e participamos de vez em quando das regatas que ocorrem quase todo fim de semana na [represa de] Guarapiranga, organizadas pelos clubes e marinas”, conta Sofia.

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“Nós adoramos a Guarapiranga, nos sentimos vivendo um lado totalmente esquecido de São Paulo. Na represa parece que estamos em outra cidade, perto da natureza, curtindo o silêncio e relaxando”, elogia. Além de vela, é possível praticar outros esportes, como windsurfe, stand-up paddle ou mesmo simples passeios de barco (Tempo Wind Club, 11 5517-7198 ou 11 98280-2660).

Asfalto e concreto radicais

Quem não tem verde, caça adrenalina no concreto. Já há pelo menos duas décadas, grupos de aventureiros se encontram nas noites paulistanas para praticar rapel, bungee jump, rope jump, high line ou tirolesa no Viaduto do Sumaré – às vezes, ocorrem atividades diurnas também. A descida de 29 metros é a mais tradicional da cidade, mas, mais recentemente, o Viaduto da 9 de Julho (25 metros) vem sendo utilizado para a mesma finalidade. Para aproveitar, basta ter alguma experiência e o equipamento necessário.

O rolê mais radical, contudo, está em São Bernardo do Campo. As Babylon Towers, um conjunto de prédios abandonados há 32 anos, são ocupadas para a prática de rapel e de rope jump, uma queda livre de 40 metros de altura (Rope Trips, 11 98213-3782 ou 11 95976-6713).

Está se sentindo aventureiro? Então aproveite essa oportunidade para aproveitar São Paulo de um jeito mais radical, seja no asfalto ou mais pertinho da natureza. Coloque na internet fotos com a hashtag #hellocidades e convide outras pessoas para experiências diferentes na cidade. São Paulo está em hellomoto.com.br.

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