Casarão histórico de São Paulo guarda Museu do Livro Esquecido
A deslumbrante e centenária Casa Ranzini abriga acervo sobre a história da literatura

Inaugurado em agosto de 2024, o Museu do Livro Esquecido ocupa um casarão histórico no centro de São Paulo, a apenas cinco minutos a pé do metrô Japão-Liberdade.
O lugar foi a residência do arquiteto Felisberto Ranzini, imigrante italiano que projetou a casa em estilo florentino e passou a morar com a família em 1924.
O museu aborda a história dos livros impressos, com um acervo de impressões antigas e um panorama histórico sobre a prensa de Gutenberg. A coleção é dividida em duas facetas: o acervo acadêmico, que apresenta ao visitante a história dos livros e da tipografia, e o acervo de primeiras edições e livros raros, principalmente no campo da literatura clássica, brasileira e estrangeira, e de livros importantes para a história da tipografia.
No total, são cerca três mil exemplares, antigos e novos – o acesso é mediante solicitação de consulta por telefone ou e-mail.
Além disso, está em cartaz “A Solidão e a Escrita: Pioneiras”, que explora a escrita como uma forma de se lidar com a solidão. Para isso, o trabalho de três escritoras mulheres é exaltado: Carolina Maria de Jesus, Teresa Margarida da Silva e Orta e Christine de Pizan. A exposição é temporária e vai até o dia 25 de maio de 2025.

Serviço
O museu abre apenas aos sábados, domingos e terças-feiras, das 10h às 17h. A entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). O Museu do Livro Esquecido fica na Rua Santa Luzia, nº 31, a cinco minutos a pé do metrô Liberdade.
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