Se o tempo é curto e você tem apenas três dias para conhecer Belo Horizonte, ainda assim é possível fazer uma imersão pela história, arte e vida noturna da capital mineira. O plano passa por visitas a espaços culturais e, claro, bares e restaurantes.
Para quem viaja de ônibus, a rodoviária está localizada no centro do município. Já de avião, a parada é no Aeroporto Internacional de Confins, a 38 km do centro. De lá, é possível seguir de táxi, carros de aplicativo ou por ônibus como os da empresa Conexão Aeroporto, que fazem o trajeto até a região central.
O que fazer em BH?
Em uma viagem de três dias, a dica é começar pelo Circuito Cultural da Liberdade, explorando instituições como o Centro Cultural Banco do Brasil, a Casa Fiat de Cultura e o Memorial Minas Gerais Vale. À noite, o Savassi tem ótimas opções de bares e restaurantes.
Passe o segundo dia conhecendo o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, visitando a Igreja de São Francisco de Assis e o Museu de Arte da Pampulha. Aproveite para conhecer o delicioso restaurante Xapuri, um clássico da cozinha mineira. Para o fim de tarde, pegue o rumo da rua Sapucaí para curtir o pôr-do-sol mais astral da cidade regado a petiscos.
No último dia de roteiro, visite o Mercado Central e o Velho Mercado Novo pela manhã e, à tarde, dirija-se à Santa Tereza para curtir mais um pouco da cena cultural e boêmia.
Confira aqui dicas de botecos para curtir a noite em Belo Horizonte.
Saiba mais sobre alguns imperdíveis de BH
Circuito Cultural da Liberdade
Localizado na Praça da Liberdade, o Circuito Cultural abriga diversas instituições culturais em antigos prédios públicos. Entre os principais, está o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um espaço com arquitetura neoclássica, evidenciado pelos detalhes em mármore e pelas grandes janelas. O CCBB abriga exposição de arte, teatro, cinema e eventos culturais. A programação completa pode ser conferida aqui.
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Próximo ao CCBB está a Casa Fiat de Cultura, com exposições temporárias de arte nacional e internacional, como a dos artistas Pancetti e Higo José.
O Memorial Minas Gerais Vale é o destino cultural imperdível em uma viagem a BH. Por lá, o visitante encontra exposições interativas que abordam a história do Estado desde o período colonial até os dias atuais. Entre as obras famosas, destaca-se a coleção de imagens do fotógrafo Sebastião Salgado. O Memorial ficará fechado até o segunda semestre de 2025 para reformas, mas até lá acontecem exposições itinerantes pela cidade; saiba mais.
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Savassi
Este é um dos bairros mais movimentados de Belo Horizonte, com muitas opções para comer e beber. Localizado na avenida Contorno, nº 5623, o Jack Rock Bar é famoso por suas apresentações de rock ao vivo, atraindo tanto turistas quanto moradores.
Mas, para quem prefere uma experiência culinária, o restaurante Barolio é conhecido por sua cozinha italiana, com um cardápio que inclui pratos clássicos como a pasta ai funghi tartufati ou então as pizzas, das mais elogiadas da cidade.
Conjunto Arquitetônico da Pampulha
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha é um marco da arquitetura modernista, projetado por Oscar Niemeyer. O Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis, conhecido pelo seu desenho curvilíneo, utiliza concreto armado na sua construção e é revestido com azulejos azuis e brancos criados por Cândido Portinari. O espaço tem um altar em mármore branco, cercado por um ambiente que promove a contemplação.
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Em seguida, o Museu de Arte da Pampulha, instalado em um antigo cassino, abriga uma vasta coleção de arte contemporânea, com exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. O local é gratuito e administrado pela Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte.
Rua Sapucaí
A rua Sapucaí já tem lugar garantido na cena cultural e gastronômica de BH, ainda mais agora que fechou para carros. Um fim de tarde na muretinha com uma bela vista do centro da cidade já virou um clássico. Alguns bares para se ter no radar são o Dorsé e o Mi Corazón. Na hora de sacudir o esqueleto, a pedida é a Casa Sapucaí.
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Mercado Central e Velho Mercado Novo
O Mercado Central de Belo Horizonte oferece uma ampla gama de produtos típicos de Minas Gerais, como queijos da Canastra, da Figueira, do Serro e da Reserva da Mantiqueira. Além disso, é possível encontrar doces de leite, mamão, abóbora, goiabada e broa de milho.
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O mercado é amplo, com um grande espaço coberto e corredores que facilitam a circulação. Dentro dele, há lojas de artesanato, bancas que vendem iguarias locais e áreas destinadas aos suvenires.
Perto dali não deixe de visitar também o Velho Mercado Novo, que abriga bares ótimos como a Cozinha Tupis e tem ainda uma série de lojas e comércios que buscam resgatar a história de BH.
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Santa Tereza
O bairro de Santa Tereza é outro ponto histórico da cidade, sendo o berço do movimento Clube da Esquina, que surgiu na década de 1960, caracterizado pela fusão de diferentes estilos musicais, como bossa nova, jazz, rock e música folclórica brasileira. O movimento é frequentemente associado a artistas como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, entre outros, e o legado pode ser revivido no Bar Museu Clube da Esquina.
O Bar do Orlando se destaca por oferecer pratos típicos mineiros, como feijoada e porção de mandioca com torresmo. O ambiente descontraído conta com mesas ao ar livre e música ao vivo. Outra pedida é o Bar do Bolão, conhecido por suas massas, como o talharim à bolonhesa.
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Se preferir seguir numa pegada cultural, a Galeria Mama Cadela organiza vernissages e palestras, promovendo uma interação entre artistas, curadores e o público. Além disso, a galeria conta com uma loja que vende obras de arte, livros e objetos.
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