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Cunha: O Lavandário tem uma das vistas mais bonitas da Serra do Mar

Na estrada entre Cunha (SP) e Paraty (RJ), plantação de lavandas recebe os visitantes com mirante, café, sorveteria e destilaria

Por Malu Jansen
Atualizado em 18 set 2024, 14h58 - Publicado em 18 set 2024, 12h00
O Lavandário, Cunha, São Paulo
 (Malu Jansen/Arquivo pessoal)
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O Lavandário em Cunha, no interior de São Paulo, entrega uma das paisagens mais encantadoras da Serra do Mar. O campo de lavandas fica no alto de um morro, e por isso o lugar também tem vista para as montanhas da região, além de estar voltado para o pôr do sol. 

O meu receio era chegar lá e não ter flor nenhuma, já que as lavandas costumam estar em sua melhor época durante a primavera. Para não ter a sensação de viagem perdida, me programei para ir até lá um pouco antes do pôr do sol – assim, a visão do horizonte estaria linda de todo jeito. 

O que eu não sabia é que os pés de lavanda do lugar são plantados em três levas por ano e, por isso, o lugar está sempre florido. Então foi uma grata surpresa chegar lá e ver os campos todos pintados de roxo. As lavandas são encantadoras, e também há pés de outras plantas, como alecrim e manjericão – não é preciso dizer que o aroma por lá é delicioso. 

Não fui a única que tive a ideia de ir antes do pôr do sol: esse é o período do dia com o maior movimento. Só é possível entrar n’O Lavandário até às 16h30, para não lotar demais o espaço até o horário do sol se pôr. No tempo até isso acontecer, que é entre 17h30 e 18h, dá para passear pela propriedade ou tomar um café ou sorvete. 

Inclusive, os sabores da sorveteria são todos produzidos n’O Lavandário: alecrim, manjericão, verbena e – é claro – lavanda são algumas das opções. Minha curiosidade foi maior do que o frio – não poderia deixar de provar um sorvete de lavanda, feito de forma tão artesanal. Tinha medo de não gostar ou ter gosto de sabonete, mas o sabor surpreendeu positivamente. Aprovado. 

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Os sorvetes são produzidos a partir dos óleos que são destilados ali mesmo, na propriedade – são duas casinhas que abrigam as destilarias, mas não é possível entrar. Outros produtos, como óleos essenciais e cosméticos, também são vendidos por lá (o shampoo de alecrim é muito cheiroso!).

Então, o sol já estava começando a cair. Minha dica é levar uma toalha ou canga para estender no chão e acompanhar a vista até o sol se pôr (mas atenção: O Lavandário não permite piqueniques). Em um dos campos em que não havia lavandas, várias pessoas faziam isso para acompanhar o cenário. Me senti como se estivesse em um cinema, mas o telão era o céu e a Serra da Bocaina

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Serviço

O Lavandário fica aberto apenas às sextas-feiras, sábados e domingos a partir das 10 horas da manhã. Só é permitido entrar até às 16h30, e o lugar fecha logo após o pôr do sol. O campo de lavandas fica na Rodovia Cunha-Paraty, no km 54 (para lá do centro de Cunha, para quem vem de São Paulo). O ingresso custa R$ 20, mas idosos pagam apenas R$ 10 e menores de 12 anos não pagam. 

A simpática Cunha abriga vários ateliês de ceramistas e pousadas charmosas. O inverno é quando Cunha está em seu auge – a cidadezinha serrana é um destino todo aconchegante e romântico para conhecer durante essa época do ano. A cidade fica a 207 km de São Paulo, trajeto feito em mais ou menos duas horas e meia pela Dutra e, depois, pela Rodovia Paraty-Cunha. Leia tudo sobre Cunha.

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