Imagem Blog Além-mar Rachel Verano rodou o mundo, mas foi por Portugal que essa mineira caiu de amores e lá se vão, entre idas e vindas, mais de dez anos. Do Algarve a Trás-os-Montes, aqui ela esquadrinha as descobertas pelo país que escolheu para chamar de seu
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Top 10: os melhores programas no Douro

De restaurantes à vinícolas e mirantes, o que fazer em uma das regiões mais incríveis de Portugal

Por Rachel Verano
Atualizado em 27 set 2019, 13h19 - Publicado em 29 jun 2019, 15h00
Castas e Pratos, Douro, Portugal
Um dos ambientes do Castas e Pratos: criações moderninhas (Bruno barata/Reprodução)

1. Provar as delícias moderninhas do Castas e Pratos

O ambiente é um sopro de modernidade na região, com direito a grandes vigas de madeira aparente. No menu, reina a criatividade em receitas bem elaboradas – vale provar o risoto de aspargos; o bacalhau em crosta de amêndoas com presunto cru e brandade de camarão; ou o magret de pato com frutos vermelhos. Tem uma boa adega recheada de rótulos da região. Fica em Peso da Régua.

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🇵🇹O DOC dá as boas vindas à Primavera, a época das refeições com esta vista está oficialmente aberta! 🇬🇧Hello Spring! You can now enjoy your meal with this view! . . . #chef #chefruipaula #doc #dourovalley #docrestaurant #travel #travelerchoice #visitportugal #foodlovers #food #foodie #riodouro #portugal

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2. Almoçar com a melhor vista do rio, no DOC

Uma varanda suspensa sobre as águas do Douro. No cenário, o sobe e desce coberto de vinhedos das encostas de xisto. O visual, aqui, divide o protagonismo com a premiada cozinha do chef Rui Paula. Os pratos mudam a cada estação, de acordo com os ingredientes do mercado, e focam nos produtos locais. São famosos o cordeiro com cuscuz e o polvo em infusão de azeite, mas as receitas vegetarianas também brilham – é o caso, por exemplo, da couve-flor em diferentes texturas. Para encerrar, crème brulée de laranja com sorvete de flor de laranjeira. Fica em Armamar.

Casa da Calçada, Amarante, Portugak
O belo casarão da casa da Calçada: restaurante dono de uma estrela Michelin (Divulgação/Divulgação)

3. Fazer uma refeição estrelada na Casa da Calçada

A meio caminho entre o Porto e o Douro, na linda cidadezinha de Amarante, às margens do Rio Tâmega, o icônico casarão amarelo deste hotel leva a assinatura da rede Relais & Châteaux e abriga um dos melhores restaurantes do país, dono de uma estrela Michelin. Sob o comando do chef Tiago Bonito, são preparados pratos que mais parecem obras de arte. Há três opções de menus degustação (desde € 90).

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Quinta da Pacheca
Visita à adega da Quinta da Pacheca: uma das mais antigas do país (Bruno Barata/Reprodução)

4. Explorar a Quinta da Pacheca

Uma das mais famosas quintas produtoras de vinho do país, é também uma das mais antigas – documentos históricos comprovam a primeira menção ao nome em 1738! Organiza visitas e degustações que passam pelas salas de envelhecimento e tanques de pisa das uvas. Tem, ainda, uma loja de vinhos e um bom restaurante que privilegia o uso de produtos locais nas receitas clássicas portuguesas. Fica nos arredores de Lamego.

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5. Se deslumbrar com a piscina da Quinta do Crasto

Estrategicamente localizada num terreno elevado entre as cidadezinhas de Peso da Régia e Pinhão, tem mais de 70 hectares de vinhedos e uma atração que funciona como um ímã na região: uma bela piscina com infinite view para as águas do rio. Organiza visitas com provas de vinhos e também almoços e jantares.

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6. Ir em busca dos melhores ângulos da região

O Douro é famoso por seus “miradouros” – como os portugueses chamam os mirantes. Vale a pena descobrir alguns que descortinam vistas arrebatadoras do cenário. São eles: São Leonardo de Garafura, nos arredores de Peso da Régua; Alto das Vargelas, na estrada EM-541, a 2 quilômetros de Vale de Figueira; e Casal de Loivos, a 5 quilômetros de Pinhão. Basta colocar o nome no Waze e o GPS reconhece a localização. Mais uma dica imperdível: os 28 quilômetros da Estrada Nacional 222, entre Peso da Régua e Pinhão, considerados dos mais bonitos do mundo.

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O enigmático edifício da Quinta do Vallado: bons brindes (Divulgação/Divulgação)

7. Fazer uma degustação na Quinta do Vallado

Há 10 anos, esta quinta histórica, do comecinho do século 18, inaugurou uma das adegas mais modernas e high-tech da região. As visitas guiadas acontecem diariamente e passam por todas as etapas de produção da bebida. Fica às margens do Rio Corgo, um dos afluentes do Douro, nos arredores de Peso da Régua. Embora a maior parte dos vinhedos seja jovem, mantém 20 hectares que são uma verdadeira joia, com mais de 80 anos de idade.

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Quinta do Portal
A adega da Quinta do Portal: ícone arquitetônico (Divulgação/Divulgação)

8. Conhecer as linhas de Siza Vieira na Quinta do Portal

Primeiro português a vencer o Prêmio Pritzker, considerado o Oscar mundial da arquitetura, Álvaro Siza Vieira é uma sumidade no país. Eis a chance de conhecer de perto um de seus incríveis projetos: a sala de envelhecimento dos vinhos nesta quinta localizada na região de Sabrosa. É possível agendar visitas e degustações. Todo o empreendimento da Quinta do Portal ostenta o selo Green Key de sustentabilidade.

9. Visitar as cidadezinhas mais pitorescas

Uma das cidadezinhas mais famosas do Douro, Lamego tem bonitas construções medievais, mas sua atração principal é o impressionante Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, localizado no alto de uma escadaria de 600 degraus. Vale a pena encarar: em cada lance há bonitos jardins, fontes, painéis de azulejos e esculturas. Outra vila fofa é Favaios. Casa de pouco mais de mil habitantes, parece de mentira com seu aglomerado de casas branquinhas. Pinhão completa o trio com sua linda (e pequenina) estação de trens do século 19, coberta por 24 painéis de azulejo que retratam o mundo dos vinhos, com cenas das paisagens locais.

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CasadeMateus
O histórico edifício da Casa de Mateus: um ícone do mundo dos vinhos (Divulgação/Divulgação)

10. Voltar no tempo na Casa de Mateus

Um dos casarões mais emblemáticos do mundo dos vinhos português, é eternizado nos rótulos do rosé mais famoso do país: o Mateus. Construído na primeira metade do século 18, o palacete funciona como um museu e está cercado de lindos jardins, lagos e atrações como as casas da adega, do século 16. Há diferentes modalidades de visitas, e elas podem incluir uma degustação dos vinhos da casa.

Importante! É fundamental fazer reserva em todos as visitas, passeios e restaurantes da região.

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