Imagem Blog Além-mar Rachel Verano rodou o mundo, mas foi por Portugal que essa mineira caiu de amores e lá se vão, entre idas e vindas, quase dez anos. Do Algarve a Trás-os-Montes, aqui ela esquadrinha as descobertas pelo país que escolheu para chamar de seu
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SUD Lisboa: o endereço mais badalado de Belém, na capital portuguesa

Um ótimo restaurante italiano de camarote para o Tejo, com uma bela surpresa: uma piscina com infinite-view para o rio, DJ e clima de praia

Por Rachel Verano
Atualizado em 6 mar 2020, 13h39 - Publicado em 27 jul 2019, 14h35
A piscina do SUD: St-Tropez (e Ibiza, e Mykonos) é aqui! (Bruno Barata/Reprodução)

A região de Belém sempre foi incontornável em qualquer visita a Lisboa. Afinal, estão concentrados ali, a poucos passos uns dos outros, alguns dos grandes ícones históricos de Portugal, intimamente associados à Era dos Descobrimentos: a famosa Torre, que controlava as embarcações que entravam pelo Tejo; o Mosteiro dos Jerónimos, de 1501, onde eram rezadas as missas antes das partidas das caravelas; e o Padrão dos Descobrimentos, já do século 20, escultura que simula a proa de uma caravela com representações dos heróis daquela época.

O salão do restaurante: de camarote para o Tejo (Bruno Barata/Reprodução)

Durante décadas, eram essas as razões principais para ir até lá – além, claro, dos Pastéis de Belém, os mais famosos pastéis de nata jamais fabricados neste país, e do CCB, o Centro Cultural Belém, onde fica um dos mais importantes museus da cidade.

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Detalhe das mesas do restaurante (Bruno Barata/Reprodução)

Mas então chegou o ano de 2016 e a região ganhou o MAAT, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, um projeto de ares futuristas assinado pela arquiteta inglesa Amanda Levete, e a cara de Belém nunca mais foi a mesma. Pois bem do lado, descortinando uma das mais espetaculares vistas não só do vizinho mas também do Tejo, foi plantado o SUD. E estava feita a festa.

A burrata, que chega duas vezes por semana diretamente da Itália: derrete na boca (Bruno Barata/Reprodução)

Com apenas dois anos de idade, o SUD Terrazza já tem status de atração turística. Para começar, tem uma localização imbatível: em pleno calçadão, debruçado sobre o Tejo, é uma ode à deliciosa vida ao ar livre da capital (aproveitando-se disso lançou recentemente um quiosque de sucos, sorvetes e comidinhas leves para quem está de passagem).

O carpaccio, com lascas de trufas e flores: obra de arte (Bruno Barata/Reprodução)

Depois vem a cozinha. Tenho sempre alguns (ou vários!) poréns quando se trata de italianos lisboetas, mas esse é, na minha modesta opinião, o melhor da cidade. A burrata chega duas vezes por semana da Itália, fresquíssima, e derrete na boca. Para acompanhar, um pesto delicado, tomatinhos coloridos, pequenas esferas de azeite e só. Só ela já valeria a visita. Mas tem mais.

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Grelhada de frutos do mar: gostinho de verão (Bruno Barata/Reprodução)

O carpaccio é dos melhores que já comi na vida – macio, finíssimo, na temperatura perfeita, enfeitado por lascas de parmesão e generosas fatias de trufas. A carta de verão traz ainda delícias com gostinho de mar como a grelhada de polvo, peixes, vieiras e camarões tigre. Para acompanhar, uma surpresa que estava di-vi-na: polenta de amêijoas.

Pêssegos caramelizados: grand finale (Bruno Barata/Reprodução)

O SUD está agora com uma novidade: vinhos e azeites de produção própria. Acompanhando todas as etapas da refeição, pães quentinhos, crostini, focaccia. O gran finale ficou por conta dos pêssegos grelhados e caramelizados com Amaretto, acompanhados de crumble de amêndoas e sorbet de iogurte.

O bar da piscina: coquetéis coloridos e Moet & Chandon fluindo (Bruno Barata/Reprodução)

Mas fica no segundo andar aquela que é a maior carta na manga do SUD: a sua piscina, com infinite-view sobre o rio. Amantes do clima “St-Tropez é aqui”: eis o seu lugar ao sol. Coquetéis coloridos e garrafas de Moet & Chandon fluem pelo habitat dominado por jovens estrangeiros. Aos finais de semana, DJs acompanhados de saxofonistas ou violinistas prometem agitar as taças de rosé no ar. É Lisboa querendo ser Mykonos ou Ibiza. E conseguindo, a julgar pela lotação máxima em pleno dia de semana às 3 da tarde.

Anote ai: o acesso à piscina custa € 30 (meio período, manhã ou tarde) e € 45 o dia todo. Uma refeição completa para duas pessoas, com vinho, custa por volta de € 100 no restaurante. É aconselhável fazer reserva.

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