Imagem Blog Além-mar Rachel Verano rodou o mundo, mas foi por Portugal que essa mineira caiu de amores e lá se vão, entre idas e vindas, quase dez anos. Do Algarve a Trás-os-Montes, aqui ela esquadrinha as descobertas pelo país que escolheu para chamar de seu
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Lisboa: um dos “21 Lugares do Futuro”

A capital portuguesa faz parte de um seleto grupo de cidades do mundo onde estarão os trabalhos do amanhã

Por Rachel Verano
26 mar 2021, 15h42
Lisboa, razões para amar: o casario de Alfama (Arquivo pessoal/Arquivo pessoal)

O Center for the Future of Work (Centro para o Futuro do Trabalho), da prestigiada e moderna multinacional Cognizant, presente em mais de 30 países e especialista em transformação digital, lançou nos últimos dias um relatório audacioso que aponta onde está o futuro do trabalho. 

Lisboa, razões para amar: os eléctricos com cara de antigamente (Bruno Barata/Reprodução)

Depois de analisar durante anos quais serão os trabalhos do futuro, a empresa lançou agora a pesquisa, chamada Places of the Future (Lugares do Futuro), em que aponta onde eles estarão. E, entre 150 nomes, chegou a uma lista de 21 cidades que reúnem as condições ideais. Apenas três destinos europeus fazem parte do grupo: além de Lisboa, Tallinn, na Estônia, e Dundee, na Escócia. O Brasil também tem a única representante da América do Sul na lista: São Paulo.

Lisboa, razões para amar: o Tejo (Bruno Barata/Reprodução)
Lisboa, razões para amar: a excelente gastronomia (Bruno Barata/Reprodução)

O critério de eleição foi baseado num complexo método que se baseia na estrutura de um átomo, onde foram analisados o núcleo (formado por três pilares: governo local, qualidade da educação e acesso ao capital privado) e os elétrons que orbitam ao seu redor (de infraestrutura física e sustentabilidade a estilo de vida, cultura, entretenimento e infra digital). Para entender melhor, vale consultar o documento neste link (em inglês).

Lisboa, razões para amar: cafés incríveis (Bruno Barata/Reprodução)

E quais seriam os segredos de Lisboa? Dizem eles:

“Considere usar shorts enquanto o resto da Europa congela (…). Imagine uma irrepreensível cena culinária e de vinhos cultivados localmente ou a preeminência da cidade como um meca do surfe. Culturalmente, a cidade aponta seu limite igualmente para o tradicional e o moderno. (…) Lisboa é, como os moradores diriam, fixe (cool, ou “legal” em português, pronunciado “feesh”).” 

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Lisboa, razões para amar: a arte urbana (Bruno Barata/Reprodução)

E segue listando razões como a reação à crise de 2010 e o crescimento da cena tecnológica, que chama de excepcional. “O ecossistema de startups de Portugal está crescendo duas vezes mais rápido que a média europeia, de acordo com a Startup Europe Partnership, e Lisboa é agora um dos maiores centros de startups da Europa. A cidade é o lar de mais de 30 incubadoras e aceleradoras e quase 50 espaços de co-working, de acordo com a Invest Lisboa.”

Lisboa, razões para amar: as praias a poucos minutos de distância (esta fica em Carcavelos) (Rachel Verano/Arquivo pessoal)

Deu vontade de vir para cá? Então vem ler o que a Flavia Motta, da Lisboa à Beça, expert em migração e mercado imobiliário para brasileiros em Portugal, tem a dizer nesta entrevista incrível que rendeu tanto assunto que acabou merecendo esta segunda parte. E bora se cuidar, se isolar e se vacinar para poder começar a pensar em fazer planos!

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