
O astral do Jardim Minerva: o bar que eu queria para chamar de meu (Bruno Barata/Reprodução)
Andando pela rua principal da vilinha da Comporta num sábado de manhã fui atraída por uma música que vinha de algum canto misterioso até que fui parar numa viela lateral e dei de cara com o Jardim Minerva. Uau. Pensamento imediato: se eu tivesse um bar era exatamente assim que eu gostaria que ele fosse. Me explico.

Detalhe das lindas mesas em marchetaria e do contâiner revestido em madeira: tudo portátil (Bruno Barata/Reprodução)
Balanços de macramê pendurados numa árvore enorme e frondosa. Mesas comunitárias em marchetaria. Balcão em contâineres revestidos de madeira. Cardápio do dia escrito a giz numa lousa. Menu biológico. Chão de areia. Golpe de misericórdia: tudo portátil, pronto para entrar no contâiner e ir parar num outro canto qualquer do mundo quando der na telha. Minha alma cigana deu cambalhotas de emoção.

Os irmãos Saidjah e Pedro: belgas criados região (Bruno Barata/Reprodução)
O pop-up bar Jardim Minerva nasceu da imaginação dos irmãos Pedro e Saidjah Caels, belgas criados na região de Grândola. “A ideia é viver de verão”, resume Pedro, agricultor biológico que também vende cestas com seus produtos ali. Até setembro, ele garante, não arredam o pé dali do café da manhã ao pôr-do-sol. Tem tudo para ser um dos points deste verão.

Pebolim no quintal: à moda antiga (Bruno Barata/Reprodução)
Na cozinha (também um contâiner), o chef João Baião prepara petiscos e pratos simples que privilegiam ingredientes locais. Isso significa que a oferta varia a cada dia, mas pode incluir o veggie bowl (quinoa ou cuscuz com legumes, tofu e salada), ceviches, frango picante de inspiração asiática, chocos fritos, croquetes…

Veggie Bowl: cuscuz (ou quinoa) com tofu, legumes e salada (Bruno Barata/Reprodução)
Para acompanhar, o menu de drinques inclui mojito, caipirinha e Aperol Spritz. Mas as estrelas da casa são as cervejas belgas de pressão – uma bela homenagem à origem dos donos.