Imagem Blog Piacere, Itália! Depois de passar um mês rodando a Toscana, Bárbara Ligero caiu de amores pela terra da bota e se matriculou em um curso de italiano. Atualmente, está aprendendo a gesticular com perfeição
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Porquê Bosa é uma cidade imperdível na Sardenha

Em uma ilha conhecida pelo mar azul-turquesa, essa cidadezinha prova que o território sardo guarda tesouros (muito bem) escondidos

Por Barbara Ligero
Atualizado em 5 fev 2020, 16h33 - Publicado em 9 mar 2018, 18h25

Quem me contou sobre Bosa pela primeira vez foi um sujeito natural da Sardenha, vulgo sardo, que era simplesmente fanático pelo vilarejo. Ele me mostrou fotos no celular e perguntou se Alghero, cidade grande no lado oeste da ilha, estava no meu roteiro. Quando respondi que sim, veio o argumento irrefutável: “então vá, é pertinho!”.

De fato, em uma hora eu venci os 46 quilômetros que separam essas duas joias, mas não há motivo para pressa. A estrada, quase o caminho todo à beira-mar, revela uma paisagem arrebatadora a cada curva. Olhando as falésias que terminavam em águas azul-turquesa, eu já estava convicta de que seguir a dica do sardo tinha valido a pena.

Parei o carro em frente a esse cenário digno de quadro (Bárbara Ligero/Arquivo pessoal)

Até que eu avistei Bosa – e caí de amores. Pieguices à parte, o que eu vi de imediato foi uma cidadezinha cortada ao meio por um rio que logo desemboca no mar, com casinhas coloridas que vão subindo o morro até terminar em um castelo medieval. Parei o carro na beira do rio e comecei minha exploração a pé, o que é sempre a melhor opção quando o assunto são cidades italianas.

A principal rua de Bosa (Bárbara Ligero/Arquivo pessoal)

Da Ponte Vecchio (sim, mesmo nome da famosa ponte de Florença) é possível ver os barquinhos de pescadores enfileirados e, um pouco mais adiante, a Cattedrale dell’Immacolata, a principal igreja de Bosa. Dali em diante, o melhor programa é adentrar o centrinho, comprar um gelato e sair perambulando entre ruas estreitas.

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Que capricho! (Bárbara Ligero/Arquivo pessoal)

Me vi obrigada a fazer diversas paradas para fotografar as coisas mais simples: a trepadeira contornando as janelas, os vasos de flores caprichosamente colocados na calçada, a sequência de casinhas coloridas. Tudo parecia fruto de um meticuloso trabalho cenográfico.

Bosa, Sardenha, Itália
Melhor selfie da viagem (Bárbara Ligero/Arquivo pessoal)

“Fora isso”, a grande atração de Bosa é o Castello di Serravalle. Como o lugar estava quase deserto, demorou um tempo até que eu achasse uma moradora local (não uma turista, vejam bem) para perguntar como chegar ao monumento. Ela disse que há uma escadaria que leva ao topo da colina, mas que, com o calor que estava fazendo, recomendava fortemente que eu fosse de carro.

Bosa, Sardenha
As ruas estavam vazias assim (Bárbara Ligero/Arquivo pessoal)

Como eu já havia aprendido a nunca ignorar o conselho de um sardo, subi para o castelo motorizada – mas tenho quase certeza de que parei em um local proibido. O que importa é que consegui dar uma boa olhada nas ruínas dessa fortaleza, que foi construída pela nobre família toscana Malaspina, e caminhar sobre os muros, com belíssimas vistas para o rio e o mar.

A vista desde o castelo (Bárbara Ligero/Arquivo pessoal)

E essa foi só uma das vezes que a Sardenha tirou o meu fôlego – as outras estão descritas na minha matéria sobre a ilha, capa da edição de março da Viagem e Turismo.

Siga-me no Instagram: @barbara.ligero

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