Imagem Blog Piacere, Itália! Depois de passar um mês rodando a Toscana, Bárbara Ligero caiu de amores pela terra da bota e se matriculou em um curso de italiano. Atualmente, está aprendendo a gesticular com perfeição
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7 iguarias para trazer da Itália: pesto, presunto de parma, queijos…

Melhor do que voltar com chaveiros e miniaturas é encher a mala com comidas e bebidas que são vendidos a preços muito menores que no Brasil

Por Barbara Ligero
2 abr 2018, 16h53

É possível escrever um verdadeiro tratado só sobre as delícias italianas. Algumas devem ser provadas in loco, mas há também os ingredientes e produtos que podem ser trazidos para o Brasil e ajudam a matar as saudades da terra da Bota depois da viagem.

Desde maio de 2016, o Ministério da Agricultura libera a entrada de uma série de produtos de origem animal antes proibidos, incluindo carnes e lácteos industrializados. Isso só tornou os passeios pelos supermercados italianos ainda mais tentadores.

Veja algumas dicas do que colocar no carrinho e, depois, na mala, considerando o limite permitido para cada item:

1. Molho pesto

(RitaE/Pixabay)

A receita – que leva manjericão, queijo pecorino, pinoli, azeite e sal – pode parecer simples, mas o fato é que o molho pesto feito no Brasil não tem todo o sabor do pesto alla genovese. Essa é uma iguaria da região da Ligúria (onde ficam as Cinque Terre), mas por todo o país é possível encontrar o molho já pronto em potes de vidro. A famosa marca Barilla vende o seu. Caso queira tentar fazer o molho em casa, não deixe de comprar ainda na Itália o pinoli, vendido em saquinhos a preços muito inferiores aos praticados do Brasil.

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2. Azeite

(Stevepb/Pixabay)

Chamado simplesmente de olio por lá, o azeite de oliva italiano segue regras de qualidade bastante rígidas. Na hora de comprar o seu, procure por aqueles que tenham sido fabricados na região da Puglia, responsável por 40% da produção nacional. Ali, o líquido é mais denso, com sabor e perfume mais fortes que a média. Os da Ligúria também são famosos graças ao clima local, propício para o cultivo das azeitonas.

3. Vinagre balsâmico

(ThorstenF/Pixabay)

Mais próximo dos vinhos do que dos vinagres comuns, o vinagre balsâmico é elaborado apenas a partir das uvas Trebbiano e Lambrusco, que são cozidas e armazenadas em barris de madeira para envelhecimento. O aceto balsâmico por excelência é o de Módena, cuja produção leva no mínimo 12 anos: quanto mais envelhecido, maior a densidade, a cor escura e o aroma. Com sabor agridoce, ele pode servir como tempero de saladas e carnes.

4. Queijos

(Rocco Lucia/Flickr)

Há quase um tipo de queijo por região da Itália, cada um com as suas particularidades. O mais famoso é provavelmente o parmigiano-reggiano da Emília-Romanha, que leva 16 litros de leite para cada quilo de produto. Uma variação mais barata deste é o grana padano, feito principalmente na Lombardia. Já pecorino é o nome genérico dado aos queijos feitos com leite de ovelha: os mais famosos são o romano, o toscano e o sardo. No sul do país, o destaque é o caciocavallo, feito com leite de vaca, moldado em pequenas bolas e envelhecido por pelo menos um mês. Para levar na mala, o limite é de até cinco quilos, dentro da embalagem original, rotulados e lacrados. Mas atenção: apenas os queijos de longa maturação estão permitidos de entrar no Brasil. Se um queijo for muito cremoso, significa que a maturação dele é curta e poderá ser confiscado! 

5. Vinhos

(445693/Pixabay)

A Receita Federal permite a entrada sem taxação de até 12 litros de bebida alcoólica por pessoa, o equivalente a 16 garrafas de vinho. Parece muito, mas a coisa pode sair de controle durante uma viagem pela Itália, uma das maiores produtoras mundiais da bebida. Em cada região visitada você encontrará um tipo diferente de cultivo e produção, de forma que seria impossível listar todos os bons vinhos italianos aqui.

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Há os tintos Barolo e o Barbaresco do Piemonte, o espumante Franciacorta da Lombardia, o frisante Lambrusco da Emília-Romanha, o branco Frascati do Lazio e, é claro, os Chianti e o Brunello di Montalcino da Toscana.

6. Presunto de parma

(RitaE/Pixabay)

Depois de terem sido criados na região da Emília-Romanha, os porcos são abatidos exatamente aos nove meses e tem a sua carne envelhecida durante um ano. Essa é a receita precisa para que o prosciutto di parma seja considerado legítimo e o resultado é um produto rosa e macio, que chega a ser quase transparente quando cortado em fatias finas. O limite permitido para carnes é de dez quilos, sendo que o alimento deve estar na embalagem original e lacrado.

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7. Chocolates e cremes de avelã

(Nestlé/Flickr)

O país que inventou a Nutella também tem uma série de outras marcas que são capazes de enlouquecer os viciados em doce. A Perugina fez sucesso com o seu bombom Baci, que significa “beijos” em italiano e vem com pequenas mensagens dentro das embalagens. Mais refinada, a Venchi vende tanto bombons quanto chocolates em barra. Entre os produtos da Pernigotti, recomendo comprar o Cremino, quadrado que intercala camadas de chocolate e de avelã, e o Gianduiotto, bombom cremoso feito de avelãs.

Siga-me no Instagram: @barbara.ligero

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