Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Testei o voo mais barato da (minha) história… e aprovei

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h00 - Publicado em 25 jan 2010, 05h09
A passagem mais barata da (minha) história

A passagem mais barata da (minha) história

Recapitulando: a minha passagem de ida e volta Londres-Kuala Lupur, capital da Malásia (um vôo intercontinental de 12 horas pelo qual paguei 1080 euros no ano passado), custou 320 euros (281 libras), o equivalente a 824 reais, pela companhia low cost Air Asia. Isso incluindo as refeições, o “luxo” de escolher um lugar com antecedência e a possibilidade de despachar uma mala de 20 quilos ao invés de 15, o limite oficial da companhia. Caso não precisasse desses extras, o bilhete teria saído por 236 libras (692 reais).

Dito isso, eis as minhas constatações sobre o voo, que aconteceu na última sexta-feira:

– O avião decolou  com pontualidade absoluta e chegou antes da hora marcada a Kuala Lumpur.

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Espaço de sobra até para pessoas altas

Espaço de sobra até para pessoas altas

– A mais importante de todas: ao contrario do que esperava, o espaço entre as fileiras de poltronas não só era folgado como era bem maior do que no último vôo Amsterdã-São Paulo que fiz pela ótima KLM, há um mês. Tenho quase 1,80m de altura e os meus joelhos estavam longe de encostar na poltrona da frente. Meu namorado, que beira 1,90m, também foi bem acomodado, uma raridade na classe econômica.

– A poltrona tinha o encosto de cabeça regulável com aquelas inteligentíssimas abas que dobram para que você possa manter o pescoço reto para dormir. E mais: as abas eram firmes e não cediam, como costuma acontecer comigo (será que a minha cabeça pesa mais do que o normal?).

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Terminal multimídia: ideia ótima, filmes péssimos

Terminal multimídia: ideia ótima, filmes péssimos

– Não havia televisão no avião. Ao invés disso, um aparelhinho multimídia ultra high tech podia ser alugado por 6 euros. Vinha com jogos, filmes e programas de TV e podia ser montado em cima da mesinha. Ponto fraco: os filmes eram todos péssimos.

– Nada de mantinha, travesseiro ou máscara de dormir na faixa. Quem quisesse esses confortos tinha como opção comprar um “Confort Kit” bem bonitinho (com manta, máscara e aquela almofada que sustenta o pescoço) por razoáveis 7 euros. O travesseirinho nomal custava 4 euros.

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– A comida que havia reservado previamente com 20% de desconto veio numa espécie de marmita, acompanhada por uma garrafa d’água solitária. Nada de bandejinha com toalhinha refrescante ou copo com gelo. Achei isso um pouco espartano demais…

A refeição chega sem bandeja, nem copo com gelo... santa pobreza, Batman!

A refeição chega sem bandeja, nem copo com gelo… santa pobreza, Batman!

– Apesar da pobreza da “apresentação”, a comida era razoável. Ou melhor, era ruim, como toda comida de avião na classe econômica, mas não pior do que o normal.

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– Todas as bebidas extras que você pedisse durante o voo eram pagas (inclusive a água). Mas os preços eram extremamente razoáveis, como 1,20 euro por um refrigerante e 1 euro por um café.

CONCLUSÃO: Paguei um terço do preço por um voo absolutamente igual a um voo regular, com a diferença que a comida, as bebidas, a mantinha e a TV não estavam incluídas no pacote.

Você pagaria três vezes mais para ter esses pseudo-confortos incluídos no preço?

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Air Asia, I love you.

Passa lá: hoje Achados une forças com Gastronomix

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E mudando de assunto: hoje Achados está também no Gastronomix. A convite do blogueiro Rodrigo Caetano, assino a coluna “Eu recomendo” de hoje, falando sobre a minha paella preferida em Barcelona. Dá uma passadinha lá!

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