Achados
Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Comer bem em Cingapura: Blue Ginger
Após três dias de noodles de procedência duvidosa e altas doses de gordura velha (leia-se: comer MUITO por 2 ou 3 euros em Cingapura), reinou a política do “eu mereço”. O Blue Ginger, várias vezes merecedor do título de “melhor restaurante de Cingapura” por guias locais, foi mais do que uma gloriosa maneira de tirar a barriga da miséria.
Trata-se do supra-sumo da culinária Peranakan, isto é, uma fusão (porque mistura é coisa de pobre) da cozinha chinesa com a malaia. O show começou com uma espécie de tempura de siri mole (Bahia, você não tem a exclusividade) com molho picante de tamarindo (foto); continuou com um suave curry de lulas e, na seqüência, camarões tigre com molho tamarindo e erva-limão. Para acompanhar, vegetais verdes e crocantes com shitake e molho de ostras.
O melhor de tudo: o serviço é simpaticíssimo e fomos bem tratados apesar da nossa aparência extremamente mulambenta e suarenta depois de um dia de turismo a um calor estilo sauna a vapor. E a conta deu menos de 30 euros por pessoa.
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