O destino de serra tende a ficar mais caro no inverno, quando o tempo firme é bom para a subida à Pedra da Baú. No resto do ano, as diárias são mais baratas e as temperaturas seguem amenas.
De São Paulo, o trajeto mais rápido é pela SP-70, mas a Dutra tem menos dois pedágios. Em Taubaté, acesse a SP-123 e suba até a SP-046, que continua como MG-173 até São Bento do Sapucaí.
As pousadas e ateliês se concentram no bairro do Quilombo e Serrano. Lojas de artesanato ficam no centro. Na Estrada do Paiol Grande, está o acesso para as pedras do Bauzinho e Baú.
Uma das maiores atrações da região é o complexo da Pedra do Baú, com vários picos. A partir do km 18 da estrada para Campos do Jordão, são 6 km de terra para chegar ao estacionamento.
São apenas dez minutos de trilha fácil até o primeiro pico do complexo, o Bauzinho. Do mesmo estacionamento, é possível caminhar por 1h30 (só ida) até a Pedra Ana Chata (recomenda-se guia).
O cume da Pedra do Baú exige preparo físico e acompanhamento de guia. Para encarar a trilha é preciso caminhar uma hora e escalar 300 degraus, mas a vista vale a pena.
A vida no campo e a cultura tropeira são marcas da arte local. O Espaço Arte no Quilombo reúne o trabalho de mais de 80 artesãos, com peças decorativas e utilitárias de vários materiais.
Em homenagem ao mestre carreiro regional Joaquim Pereira da Costa, o local expõe carros de boi feitos por ele, ferramentas, maquinários e a réplica de sua casa.
O ateliê é um verdadeiro atrativo. O artista, que cresceu no Bairro do Quilombo, faz esculturas de madeira com cenas rurais — as de botinas velhas são uma marca do seu trabalho.