Apelidada de “cidade mais alemã do Brasil”, o município mantém as tradições dos fundadores vindos da Pomerânia - como a arquitetura enxaimel e o pomerano, língua prima do alemão quase extinta na Europa.
Pomerode é pequena mas espalhada, por isso é mais prático circular de carro. É difícil se perder, pois há apenas duas ruas principais além da Rua Hermann Weege, que é considerada o centro da cidade.
Principal atração da cidade, o percurso possui 50 casas construídas em estilo enxaimel, que consiste no encaixe de vigas de madeira, e no preenchimento dos vãos com tijolos, pedras ou taipas.
O percurso pode ser feito em passeios guiados ou por conta própria - de carro ou bicicleta - e consiste em admirar as construções do lado de fora, pois a maioria das casas é habitada.
Em bom estado de conservação, é a única casa que recebe visitantes. A família que a habita conta aos forasteiros sobre a história da imigração pomerana e mostra como era a vida ali no passado.
Erguida pela família de pomeranos Weege em 1920, o museu mostra como era uma casa enxaimel por dentro, com móveis e utensílios posicionados como se os donos ainda morassem ali.
Os prédios que abrigavam os empreendimentos da família Weege foram transformados no Teatro Municipal, numa cervejaria, num restaurante e no Museu Pomerano, com máquinas de madeira antigas.
O principal evento da cidade é a Festa da Páscoa, que acontece de fevereiro a abril. Na praça da Rua Hermann Weege é montado o maior ovo decorado e a maior Osterbaum (uma árvore com cascas de ovos coloridas) do mundo.
Pomerode é apenas uma das 19 cidades do Vale Europeu, uma subregião do Vale do Itajaí caracterizada pela herança cultural de colonizadores alemães, italianos, austríacos, poloneses e portugueses.
Cerca de 300km do Vale Europeu são sinalizados para ciclistas. Não recomendado para iniciantes, o roteiro de sete dias passa por Rio dos Cedros, Pomerode, Indaial, Ascurra, Rodeio e Doutor Pedrinho.