Em São Paulo, a cidade conhecida como terra dos ceramistas tem atrações pela área urbana, como ateliês e pousadas, e pela estrada que leva a Paraty, com restaurantes, lavandário, trilhas e cachoeiras.
Entre abril e outubro, quando as temperaturas agradam quem espera o frio da serra. Em julho, o Festival de Inverno anima a cidade. E em feriados, as fornadas de cerâmica são abertas em eventos.
Partindo de São Paulo, é possível pegar o sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto até Taubaté, e seguir pela Via Dutra. Em Guaratinguetá, entre na Rodovia Paulo Virgínio e siga por 48 km até chegar a Cunha.
Os ateliês de cerâmica e as pousadas estão concentrados na área urbana, mas é indispensável ter um carro para fazer os passeios de natureza e chegar a hotéis acessados pela SP-171, que liga Cunha a Paraty.
A mais tradicional técnica usada entre os ceramistas de Cunha é a queima em forno noborigama, técnica trazida na década de 1970 por uma imigrante japonesa e um português que ainda mantêm seus ateliês.
As principais atrações da cidade são os ateliês e a Casa do Artesão, onde há exposição e venda de peças. É possível encontrar um mapa dessas atrações nas pousadas e no Posto de Informações Turísticas.
O núcleo Cunha-Indaiá do Parque Estadual da Serra do Mar é sediado na cidade e guarda trilhas com cachoeiras e vegetação nativa da Mata Atlântica. Algumas trilhas monitoradas devem ser agendadas.
Na estrada Paraty-Cunha, terrenos com mais de 10 mil pés de lavanda abrem para visitantes apreciarem os campos floridos o ano todo. Além de boas fotos, você pode levar produtos feitos à base da planta.
Na estrada também existe um olival, onde é possível fazer degustação de azeites e almoçar. Curiosidade: as oliveiras “escutam” música clássica para aumentar a fotossíntese.
Esse é um dos cartões postais de Cunha. Com acesso pelo km 65,5 da Paraty-Cunha, a vista a 1 850 m é impressionante e alcança a Ilha Grande e as baías de Paraty e Angra dos Reis.