Se você acordar às 9h, vai passar calor e pegar muvuca quando chegar no seu destino final. Pense que esse deve ser o seu horário de chegada nas atrações, e isso vai fazer toda a diferença.
As distâncias no Gerês são grandes e os deslocamentos podem durar até mais de uma hora. Para não ficar dependente de passeios organizados por agências, vá de carro.
Ou talvez não consiga chegar a algumas atrações. Alguns caminhos são irregulares e incluem passagens estreitas e desafiadoras que podem paralisar quem tem pavor de altura.
Não rola nenhum agito no Gerês, nem mesmo no mês de agosto, auge do verão e da alta temporada. Por isso, não espere encontrar festas por lá.
Para conseguir uma mesa em restaurantes como O Abocanhado ou Fojo dos Lobos, reserve com antecedência. Se você ligar lá e não te atenderem, considere reservar pessoalmente.
Considere estar na porta do restaurante ali pelas 19h30, 20h. Às 21h a maioria já está quase fechando as portas – ou está cheio e já nem aceita lista de espera.
As trilhas para qualquer cachoeira vão demandar uma, duas horas de caminhada em cada trecho. É o preço que se paga para chegar ao paraíso.
Esse é o mês oficial das férias na Europa. Ou seja: é o mês que vai estar cheio, vai ser mais concorrido, vai ter trânsito, vai ser mais farofa.
Por motivos de distância e de as estradas serem sinuosas e estreitas, ir e vir ou mudar de ideia no meio do caminho é igual a perder tempo. Planeje muito bem.
Chegue, durma e a partir daí conte três dias. A região é imensa e quem fica menos do que isso sai com a sensação de mal ter ido.