Localizada dentro do Klementinum, um complexo histórico no centro de Praga, a biblioteca é chamada de pérola barroca por alguns e guarda aproximadamente 20 mil livros, a maioria sobre teologia. De pé desde 1722, o espaço foi utilizado por uma das maiores universidades jesuítas do mundo.
A biblioteca foi erguida junto com a Abadia de São Galo durante o século 8, mas o espaço passou por uma repaginada completa na metade dos anos 1700. O espaço guarda mais de 160 mil obras, algumas disponíveis para consulta do público, e também expõe edições manuscritas e impressas de livros com mais de 700 anos.
O complexo em Nova York sedia apresentações teatrais, abriga obras de arte e também possui uma biblioteca com edições originais dos trabalhos de Edgar Allan Poe, Charles Dickens e Shakespeare, sem falar dos manuscritos da idade média, das partituras de Beethoven e das três Bíblias de Gutenberg. São quatro áreas destinadas aos livros.
A biblioteca é de um minimalismo que enche os olhos dos apaixonados por arquitetura. Inaugurada há dez anos, seus nove andares remetem a uma pirâmide invertida e guardam mais de 500 mil mídias, que são divididas entre livros, jornais, quadros, DVDs, CDs e mais.
A Biblioteca de Alexandria que conhecemos dos livros de história já não existe mais. O prédio que vemos hoje na cidade é apenas uma homenagem à antiga biblioteca. A construção é coberta de hieróglifos e guarda 500 mil obras impressas. Dentro há museus, galerias de arte, planetário e um laboratório dedicado à restauração e preservação de manuscritos antigos.
Quando foi fundada em 1300, a biblioteca ficava dentro do Louvre, que, na época, ainda era um palácio real. Hoje, o acervo de mais de dez milhões de títulos está dividido em cinco estabelecimentos diferentes de Paris. O mais impressionantes deles é o abobadado Edifício Richelieu, que fica no Quartier Vivienne.
Erguido em 1887 no estilo manuelino, no Rio, sua fachada apresenta esculturas de ícones lusitanos e suas estantes abrigam mais de 350 mil obras, que compõem o maior acervo de obras portuguesas fora de Portugal.
Mesmo não sendo a maior do país, a biblioteca possui a maior coleção de manuscritos datados da pré-colonização europeia no país. Seu acervo fica dividido em três edifícios em Adelaide, sendo que o que mais se destaca visualmente é o prédio Mortlock, erguido no estilo vitoriano no século 19.
Com estantes que vão do chão ao teto, a Biblioteca de Tianjin, a 100 km de Pequim, parece mais um cenário de um filme de ficção científica do que um espaço para leitores. Com um acervo de mais de um milhão de obras, mas com capacidade para o dobro disso, a construção se destaca pela sua esfera central.
Considerada uma das bibliotecas mais importantes do sul da Ásia, foi fundada em 1774 e abriga obras preciosas de diferentes escritores, pintores, calígrafos e músicos asiáticos. O complexo mescla elementos arquitetônicos que vêm das tradições hindu, gótico vitoriano e islâmico. Em suas prateleiras estão 17 mil manuscritos em árabe, persa, hindi e líguas turcas.