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Roteiro: 8 dias incríveis no surpreendente Rio Grande do Norte

De lindas praias cercadas por dunas a sítios arqueológicos e santuários religiosos, o estado exibe atrações únicas, que vão muito além da capital Natal

Por Abril Branded Content
Atualizado em 4 out 2021, 16h40 - Publicado em 6 nov 2019, 18h00

Espetacular. Certamente esse é um dos adjetivos que facilmente descrevem o Rio Grande do Norte. A porção mais ao nordeste do Brasil guarda riquezas naturais e culturais capazes de impressionar qualquer viajante, indo muito além dos famosos passeios de bugue pelas dunas do entorno de Natal. O estado tem atrações de todos os tipos, no litoral e no interior, ainda coroadas com a simpatia potiguar e a deliciosa gastronomia local.

Para quem está planejando a próxima viagem – seja em família, casal ou com amigos –, o destino é garantia de dias memoráveis, cheios de experiências únicas. Se ainda tem dúvidas, é só conferir, a seguir, uma sugestão de roteiro de oito dias pelo estado e se surpreender com a diversidade de atrativos. “O Rio Grande do Norte é um dos destinos mais completos do Brasil, pois oferece experiências em todos os nichos e segmentos do turismo”, explica Bruno Reis, diretor-presidente da empresa de promoção turística do estado.

Mas, antes de se imaginar nesse paraíso, uma boa notícia: a partir de novembro, há 44 novos voos para Natal, inclusive saindo de cidades nunca antes contempladas com voos diretos, como Goiânia (GO).

Roteiro de 8 dias no Rio Grande do Norte

Dia 1 – Natal

Embora haja lugares especiais pelo estado todo, não dá para abrir mão do luxo de ter a linda capital como ponto de partida. Não é à toa que tantos estrangeiros desembarcam ali todos os anos, e muitos até ficam, tamanha é a beleza de Natal. A dica é iniciar a viagem com um city tour pela cidade, visitando lugares como a praia e o mercado da Redinha, o Forte dos Reis Magos e as praias do Forte, Artistas e Areia Preta. Em seguida, a pedida é conhecer o Parque das Dunas, a maior reserva de Mata Atlântica original em um parque urbano no país. Para a noite, vale degustar um prato típico potiguar, como o camarão, e curtir o Beco da Lama, uma rua em que a boemia impera entre painéis grafitados com temas locais.

Ponte na Redinha
Ponte na Redinha (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Dia 2 – Litoral Sul

Mais ao sul da capital, ainda na costa, é possível conhecer o cajueiro de Pirangi, considerado o maior do planeta. Em frente, estão os barcos que levam até os Parrachos de Pirangi, um dos passeios mais conhecidos da região: são arrecifes de corais que ficam a apenas 1,5 quilômetro da praia, formando belas piscinas naturais com águas claras e mornas.

Parrachos de Pirangi
Piscinas naturais dos Parrachos de Pirangi (Rio Grande do Norte/Divulgação)

A seguir, pegando a estrada, está o Mirante dos Golfinhos, falésia com uma vista deslumbrante para o mar, de onde se pode avistar golfinhos nadando. Ali próximo, na Praia de Camurupim, graças à quebra das ondas nos arrecifes, se formam enseadas de águas tranquilas, perfeitas para relaxar. Para completar o dia, uma parada na Lagoa de Arituba garante um belo banho de água doce e límpida. No jantar, após um dia de passeio, a boa é provar um prato de carne de sol com feijão-verde.

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Dia 3 – Litoral Sul

Outra atração imperdível, partindo de Natal, são os passeios de bugue que oferecem uma experiência única pelas areias de praias desertas, rumo à Lagoa de Guaraíras. Dali, sai uma balsa que leva à cidade de Tibau do Sul e sua fantástica Praia da Pipa, um dos balneários mais famosos do estado – onde vale a pena pernoitar para curtir a animada vida noturna, com bares, restaurantes e beach clubs.

Noite de Pipa
A agitada noite de Pipa (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Dia 4 – Litoral Sul

Dia de conhecer as lindas praias da região de Pipa. A do Madeiro é um excelente começo, uma enseada onde se chega descendo uma escada de madeira no meio da falésia. O pequeno esforço não é nada perto da recompensa: o visual é de cair o queixo! Depois, vem a Praia do Amor, que encanta com seu ar mais selvagem.

Descendo um pouco mais no mapa, a bordo de um bugue ou carro 4×4, está a Barra do Cunhaú, o paraíso do kitesurf no Litoral Sul. Com o encontro do mar e o Rio Curimataú, a paisagem nesse trecho é de uma beleza ímpar, misturando oceano, rio, dunas, coqueiros e manguezais. Na maré seca, ao atravessar o Curimataú de balsa, alcança-se também a praia de Baía Formosa, a vila de pescadores que revelou o surfista Ítalo Ferreira, um dos melhores brasileiros atualmente no circuito mundial de surfe. Para finalizar, cai bem um mergulho relaxante nas águas escuras como refrigerante (mas límpidas) na Lagoa da Coca Cola, em meio a uma reserva original e preservada da Mata Atlântica.

Barra do Cunhaú
Barra do Cunhaú (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Dia 5 – interior

É hora de conhecer o interior do estado, com toda a bagagem cultural e histórica do sertão nordestino. O trajeto sugerido começa com uma parada na cidade de Santa Cruz, onde fica o Santuário de Santa Rita de Cássia. Com 56 metros de altura, ainda mais imponente do alto de uma montanha, é a maior estátua católica do mundo – 18 metros a mais, por exemplo, que o Cristo Redentor, no Rio. É possível chegar aos pés da santa de carro e, em breve, também haverá a opção subir de teleférico.

Santuário de Santa Rita de Cássia
Santuário de Santa Rita de Cássia, a maior estátua católica do planeta (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Do turismo religioso, a viagem segue para a arqueologia e geologia. O próximo destino é o Geoparque do Seridó. Trata-se de uma região surpreendente, que abriga fósseis de animais pré-históricos de mais de 10 000 anos, além de pinturas rupestres de mais de 9 000 anos com tons avermelhados retratando figuras humanas e animais, como pode ser visto no Geossítio Xique-Xique, em Carnaúba dos Dantas. Na saída do parque, a recomendação é provar a culinária do Seridó, com um almoço na cidade de Caicó. Queijo de manteiga, buchada e bode assado são algumas das comidas típicas.

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Carnaúba dos Dantas
Sítio arqueológico Xique-Xique (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Dia 6 – Litoral Norte

De volta à costa, ao norte de Natal estão as dunas de Genipabu, um dos cartões-postais potiguares, onde é feito o mais tradicional passeio de bugue e a descida das areias de esquibunda. É pura diversão e adrenalina! E, depois, para recuperar o fôlego, dá para relaxar tranquilamente na água doce da Lagoa de Pitangui.

Passeio de bugue pelas dunas
Passeio de bugue pelas dunas (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Na sequência, estão as praias de Muriú e Jacumã, no caminho para a próxima parada, os Parrachos de Maracajaú. É uma formação de arrecifes a cerca de 7 quilômetros da praia. O lugar propicia mergulhos incríveis, com água cristalina e repleta de vida marinha, como peixes, lagostas e corais. A viagem então segue até São Miguel do Gostoso, a uma horinha dali, onde é recomendável pernoitar para aproveitar a alta gastronomia da cidade em um jantar especial.

No caminho até a cidade, vale um pit stop em Touros, onde está a Praia do Marco. Nessas areias, em 1501, os portugueses teriam encravado o primeiro marco de pedra para legitimar a posse de Portugal sobre as terras que haviam descoberto, sendo assim, o monumento mais antigo do país. É esse ponto do Rio Grande do Norte que deu origem à frase “Tudo começa aqui”, slogan do estado.

Parrachos de Maracajaú
Mergulho nos Parrachos de Maracajaú (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Dia 7 – Litoral Norte

Dia de curtir a energia boa de São Miguel do Gostoso, considerada a melhor praia para a prática de kitesurf no Brasil. Com lindas paisagens, culinária de primeira e o charme rústico de uma vila de pescadores, a cidade despontou como o point de viajantes antenados. Sossegada boa parte do ano, no Réveillon, especialmente, vira um destino badalado, que atrai milhares de jovens do Sul e Sudeste do país.

kitesurf em São Miguel do Gostoso
Prática de kitesurf em São Miguel do Gostoso (Rio Grande do Norte/Divulgação)

De São Miguel, dá ainda fazer um bate-volta a outro lugar fascinante da região, Galinhos. Pouco explorado pelo turismo de massa, esse pedacinho do estado é praticamente intocado, de uma natureza sem igual: uma península de areia, com praias desertas e um farol na ponta, cercada por águas azuladas, dunas e uma salina. A melhor definição de paraíso.

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Dia 8 – Natal

De volta à capital, no último dia do roteiro, não pode faltar um passeio tranquilo pela praia mais famosa da cidade, Ponta Negra, e um mergulho nas águas mornas em frente à sua atração mais icônica, o Morro do Careca. E, para fechar com chave de ouro essa viagem inesquecível, vale degustar um pouco mais da gastronomia local em um dos diversos restaurantes de Ponta Negra. Certamente, vai ficar a vontade de voltar…

Ponta Negra
Praia de Ponta Negra e Morro do Careca (Rio Grande do Norte/Divulgação)

Por Lilian Rambaldi

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