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Quênia

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 8 dez 2016, 12h17 - Publicado em 7 dez 2011, 15h32

Sabores, cores, tambores, safáris, costumes tribais, rituais, fome, miséria, desigualdade social – estas são as diversas faces do Quênia. Localizado na base do “chifre da África” e banhado pelo Oceano Índico, sempre foi um importante entreposto comercial, justo na transição do continente negro e o mundo árabe. Disputada desde os tempos da Mombassa camoniana, foi domínio colonial da coroa britânica, até tornar-se independente em 1963. O chá e o café são seus principais produtos de exportação, mas é no turismo que se concentra umas das maiores riquezas do país, sobretudo por causa de seu belo litoral de cerca de 500 quilômetros e pelas savanas, onde ficam suas famosas reservas naturais.

E é para parques como Masai Mara e Tsavo que afluem boa parte dos turistas em busca daquela paisagem de cinema, repleta de animais em constante movimentação e dramáticas cenas selvagens. Em qualquer época do ano, nos safáris realizados por lá, encontram-se leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos, os grande cinco. Mas a viagem não pode se limitar aos parques mais famosos. Outros destinos populares são o Lago Nakuru e suas águas com pelicanos, cegonhas e flamingos cor de rosa; o Lago Naivasha, parada para se observar hipopótamos, águias pescadoras e uma vegetação única e variada; e o Lago Turkanda, de águas cor de jade e uma rica variedade de peixes. O país ainda é conhecido pelo Monte Quênia, a segunda maior montanha do continente africano e ótimo lugar para praticar trekking e escaladas.

Nairóbi, a capital, tem os problemas comuns e as facilidades dos grandes centros. Se há favelas e pobreza, a cidade, de mais de 3 milhões de habitantes, concentra os melhores bares, cinemas, cafés, restaurantes e lojas, sobretudo de artesanato local.

COMO CHEGAR

Não há voos diretos entre o Brasil e o Quênia. A rota mais curta até Nairóbi é com a South African (www.flysaa.com), via Johannesburgo, uma jornada de cerca de 15h10 de duração, com uma escala de 2 horas. Outras rotas alternativas são via Londres (com a British Airways, 22h30 de viagem) e Doha (com Qatar, 21h30).

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