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Jordânia

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 8 dez 2016, 11h01 - Publicado em 7 dez 2011, 14h56

Dos mais de 6,5 milhões de habitantes da Jordânia, 92% são muçulmanos sunitas. Entre os países do Oriente Médio, é um dos mais conciliadores, moderados e abertos ao turismo, sobretudo pelo sítio arqueológico de Petra. O país, no entanto, passou por momentos turbulentos. Desde o fim da I Guerra, a Jordânia (chamada àquela época de Transjordânia) foi concedida ao império britânico, de quem se livrou em 1946. Contra Israel, seu notório inimigo, teve uma briga de longa data pelo território da Cisjordânia – felizmente, em 1994, foi assinado um tratado de paz entre os dois países. O Mar Morto, por exemplo, foi dividido e metade dele pertence a cada um dos países. Cercada pela Síria, Iraque, Arábia Saudita e pelo território palestino da Cisjordânia, recebeu milhares de refugiados na década de 90. Hoje, para impedir que os jordanianos abriguem-se do outro lado da fronteira, Israel construiu uma cerca para coibir a imigração. Com apenas 89,2 mil quilômetros quadrados, a Jordânia pode ser atravessada de carro de norte a sul em seis horas. Petra, eleita uma das sete maravilhas do mundo moderno, é sim seu principal cartão-postal. Mas não só. A cerca de 50 quilômetros de Amã, capital do país, encontra-se Jerash, uma antiga cidade romana que, depois de escavada, teve templos, arcos e avenidas descobertos e bastante preservados. Para um passeio mais radical, a dica é rumar para o deserto de Wadi Rum, ponto de encontro de aventureiros de trekking, escaladas e passeios de balão. O clima árido em quase toda a Jordânia pede ao turista duas coisas fundamentais: muita água e protetor solar.

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