Brasil

Por Luiz Cruz Atualizado em 19 dez 2016, 11h00 - Publicado em 8 dez 2016, 15h38

Um país não se faz só de estereótipos, ou o Brasil seria apenas a terra do samba, da praia, da Amazônia, do Carnaval. Felizmente, somos também a terra do axé, do maracatu, da bossa nova, da mistura. Do cerrado, dos cânions, das serras, do Pantanal. Do Réveillon mais famoso do mundo, sim, mas também das festas de reinado, de São João, do Boi Bumbá. Mas mais do que isso: o Brasil sabe sempre inventar mais um pouquinho. Todo verão surge uma nova praia do ano. Espaço para isso é o que não falta num litoral de mais de nove mil quilômetros de extensão. TrancosoPraia do Rosa, Pipa, Itacaré, Boipeba, Barra Grande.

De tempos em tempos, brotam belas novidades culturais – para citar as mais recentes, aos já incontornáveis MASP, o Museu de Arte de São Paulo, e o Museu Imperial de Petrópolis, nos últimos anos, ganhamos complexos de nível internacional: o Palacete das Artes Rodin Bahia, dedicado ao mestre escultor francês, em Salvador; o Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, com mais de 500 obras de 100 artistas contemporâneos de todo o mundo; e a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, um premiado projeto do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.

Podemos ver onças no Pantanal, botos na Amazônia, golfinhos rotatores em Fernando de Noronha, tartarugas na Praia do Forte e baleias em Santa Catarina e Abrolhos.

Nadar em deliciosas cachoeiras nas montanhas de Minas Gerais e nas chapadas. Mergulhar em rios transparentes em Bonito. Comer muito bem não só em São Paulo, mas também no Rio, em Belo Horizonte, em Salvador, em Brasília, em Maceió, em Recife. Percorrer toda a costa num belo transatlântico. Visitar lindas igrejas nas cidades históricas de Minas, no Pelourinho, em Olinda. Ver o Corcovado e o Pão de Açúcar com a emoção da primeira vez. E voltar pra casa com a certeza de que sempre haverá mais para ver. Do que já está por aí ou do que ainda está por vir. E isso é muito.

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