Museu em Paris exibe a maior coleção de pinturas de Monet do mundo

Sem muvuca, Marmottan Monet expõe mais de cem quadros do impressionista, além de obras de Manet, Degas, Sisley e Morisot

Por Rebeca de Ávila
27 fev 2025, 18h00
Marmottan Monet, Paris, França
O museu foi inaugurado em 1934 pela Academia de Belas Artes (Marmottan Monet/Divulgação)
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No 16º arrondissement, em Paris, um palacete do século 19 guarda uma joia da arte: a maior coleção de pinturas de Claude Monet do mundo. O museu Marmottan Monet é menor que o Musée d’Orsay, mas é indispensável para os amantes do impressionismo e, por não fazer parte do roteiro parisiense comum, costuma ser mais vazio.

Em torno de 300 obras de Monet fazem parte da coleção do museu. Dentre elas, a seminal Impression, Sunrise, Taking a Walk in Argenteuil, versões maiores de Water Lilies e Haystacks e as séries de pinturas da Catedral de Rouen e da Estação Saint-Lazare. Os quadros maiores estão em uma sala especial no jardim e há uma galeria no subterrâneo para as outras. 

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A impressionante coleção inclui até mesmo algumas das caricaturas que Monet fez no início de sua carreira. O panorama geral da trajetória do impressionista chega aos últimos quadros do jardim de sua casa em Giverny sabia que é possível visitá-la na França?.

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Monet é a principal coleção do museu, mas há obras de outros impressionistas, como Edouard Manet, Camille Pissarro, Pierre-Auguste Renoir, Edgar Degas e Alfred Sisley. A pintora Berthe Morisot também tem uma coleção exclusiva com mais de 100 quadros no museu. 

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O museu nem sempre teve o impressionismo como seu principal chamariz. Antes de ser inaugurado pela Academia de Belas Artes, em 1934, o casarão pertenceu ao colecionador de arte Paul Marmottan, que, ironicamente, condenava o movimento artístico e chegou a dizer que sua ascensão foi causada pela ignorância e indulgência de admiradores de arte.

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Marmottan se dedicou à coleção de obras de Jacques-Louis David, Antoine-Jean Gros, Anne-Louis Girodet e outros pintores da Era Napoleônica. O térreo e o primeiro andar do museu refletem sua paixão pela arte em estilo imperial, com mobílias do Palácio das Tulherias, em Paris, e do Palácio Real de Portici, em Nápoles. Um dos móveis é uma cama que pertenceu a Napoleão Bonaparte.

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Impression, Sunrise foi a primeira tela do impressionista a chegar ao museu, em 1957. Já o título de detentor da maior coleção de Monet foi conquistado pela instituição em 1966, quando Michel Monet, herdeiro das obras, doou mais de cem pinturas a óleo, com giz pastel e esboços ao Marmottan

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O museu também apresenta exposições temporárias. Em 9 de abril, será inaugurada uma mostra dedicada ao mentor de Monet, Eugène Boudin: The Father of Impressionism, a Private Collection apresentará uma extensa coleção de obras reunidas pelo colecionador Yann Guyonwarc’h. No mesmo dia, também será aberta a Morisot/Pétrovitch, que convida a artista francesa Françoise Pétrovitch para dialogar com o acervo de Berthe Morisot.

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Como chegar

O Marmottan Monet está a 10 minutos de caminhada da estação de metrô La Muette (linha 9) e da estação de RER Boulainvilliers (linha C). Confira as tarifas de transporte público de Paris em 2025 aqui

O museu pode ser combinado com o parque Bois de Boulogne, a 1 km de distância, que tem lagos, trilhas, passarelas e é considerado o segundo maior de Paris.

Serviço

Quando? De terça-feira a domingo, das 10h às 18h.

Quanto? A partir de € 10. Ingressos disponíveis no site.

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Onde? 2, Rue Louis-Boilly, Paris – França. 

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