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Orlando: Embarcamos na montanha-russa do TRON, no Magic Kingdom

A atração exige reserva antecipada, que pode ser feita no mesmo dia da visita em dois horários, e tem fila virtual; entenda como funciona

Por Malu Jansen
Atualizado em 9 set 2024, 13h09 - Publicado em 15 fev 2024, 10h04
TRON Lightcycle / Run, Magic Kingdom, Walt Disney World, Orlando, Flórida, Estados Unidos
Os visitantes têm a sensação de estar pilotando motos futuristas (Walt Disney World/Divulgação)
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Nota: No dia 9 de setembro, a TRON Lightcycle Run deixou de ter fila virtual.

Mais nova atração do Magic Kingdom em Orlando, a TRON Lightcycle Run é uma das montanhas-russas mais rápidas de todos os parques da Disney. O brinquedo, inaugurado em 4 de abril de 2023, funciona com fila virtual e continua bastante disputado.

No dia da visita ao Magic Kingdom, os visitantes devem entrar no aplicativo My Disney Experience (disponível para iOS e Android) pontualmente às 7h da manhã ou então às 13h da tarde. Nesses dois horários são liberadas as vagas para a fila virtual.

A recomendação é tentar primeiro às 7h da manhã porque dessa forma, caso não consiga vaga, você ainda tem mais uma tentativa às 13h.

Em caso de disponibilidade, o aplicativo informará o número do seu grupo. Você pode acompanhar a chamada desses números em um painel que fica em frente à atração ou simplesmente aguardar a chegada de uma notificação no celular avisando que chegou a sua vez. Não há como prever em que horário isso vai acontecer.

A partir do momento em que for chamado, você terá uma hora para se se dirigir à TRON Lightcycle Run. Isso não significa, porém, que você vá direto sentar nos assentos em formato de motocicleta: é bem provável que lá dentro ainda exista uma pequena fila – nesse caso, física.

A fila virtual é gratuita e está disponível para todos os visitantes. Outra possibilidade para andar na nova montanha-russa é comprando a entrada individual Lightning Lane, que custa US$ 20 e também têm uma disponibilidade limitada, podendo esgotar rapidmente. As pessoas que estão hospedadas em hotéis da Disney têm a vantagem de poder comprar esse fura-filas primeiro.

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Veja como foi a experiência da VT:

Estive em Orlando com a minha família em janeiro de 2024 e um dos objetivos era conhecer a TRON Lightcycle Run. Acordamos às 6h50 da manhã e ficamos atualizando o aplicativo My Disney Experience até a fila virtual do brinquedo ficar disponível, o que aconteceu pontualmente às 7h. Conseguimos entrar na fila antes que as vagas se esgotassem (ufa!) e recebemos o número do nosso grupo, que era o 131º.

Depois de tomar o café da manhã, partimos para o Magic Kingdom e curtimos outras atrações enquanto aguardávamos a nossa vez de conhecer a montanha-russa. Ficamos de olho nos painéis espalhados pelo parque, que avisam qual grupo está embarcando naquele momento, e também no aplicativo.

Nossa vez chegou às 14h – e lá fomos nós! A nova montanha-russa está entre as atrações mais imponentes do Magic Kingdom. A estrutura é enorme e parece até mesmo uma área à parte do parque, com 4.600 m² e 24 metros de altura. Está localizada nos fundos da aérea temática Tomorrowland, pertinho da montanha-russa Space Mountain.

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Antes mesmo de chegar ao brinquedo, ouvi uma brasileira que estava por perto dizer que a TRON “não tinha fila”, já que o passeio era agendado virtualmente. Ao chegar lá, logo percebi que isso não era verdade. Ainda seria preciso pegar uma fila bem longa dentro do brinquedo, que andava rápido, mas rendeu uma hora de espera.

A montanha-russa foi inspirada no universo de TRON, que revolucionou os filmes de ficção científica. Quando foi lançado em 1982, TRON – Uma Odisseia Eletrônica tinha efeitos visuais e tecnológicos que marcaram a geração e viraram referência para o gênero. O segundo filme, TRON: O Legado, estreou de forma mais tímida nos cinemas em 2010. 

Confesso que, como sou da Geração Z, tive um pouco de dificuldade para entender as referências visuais do filme durante a fila e na própria montanha-russa. Mas isso deve mudar em breve: as filmagens para o terceiro filme de TRON começaram em janeiro de 2024. No finzinho da fila, dá para ter um spoiler da arrancada inicial da montanha-russa, que vai a 95 km/h em segundos. 

Nesse momento também é preciso deixar todos os pertences nos escaninhos que ficam dentro da atração. Os armários são gratuitos: é possível abri-los com o cartão da Disney ou com a Magic Band. Não cometa o mesmo erro bobo que eu, que deixei o cartão que abriria o meu armário lá dentro. Mas fiquei surpresa com a rapidez para resolver o problema: após perceber o que tinha feito, pedi ajuda a um funcionário, que apenas me perguntou os itens que estariam lá dentro e logo liberou a porta. 

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Um dos diferenciais da montanha-russa é a posição, em que os visitantes montam em uma moto. Ao invés de travas e cintos de segurança, as pessoas são firmadas com um apoio nas costas e outro nas panturrilhas, que ficam no lugar depois que o visitante traz os guidões da moto em sua direção. O rosto e a barriga ficam voltados para baixo, e o apoio nas costas é um pouco agoniante – mas a posição dá a sensação de que você está flutuando. 

O passeio começa devagar enquanto as motos são levadas até a etapa inicial do percurso – que é a parte que você consegue ver de dentro da fila. Uma contagem regressiva de cinco segundos (ai que friozinho na barriga) é dada para a largada, que acelera em um tranco só. A adrenalina é imediata e muito divertida. Em seguida, as motos passam voando pela etapa externa, onde há vários curiosos acompanhando o percurso – dê um tchauzinho, se tiver coragem de soltar as mãos dos guidões! 

Dali, o passeio dá uma leve desacelerada (não me interprete mal: ainda é super rápido) para realizar as curvas no interior da estrutura, que fica no escuro. Eu achei essa parte da montanha-russa muito similar à Space Mountain, também no Magic Kingdom, que eu tinha visitado poucas horas antes. As curvas aceleradas com flashes de luzes coloridas se intercalam com a trilha sonora: bem upbeat, a faixa sincronizada com os movimentos e efeitos luminosos da montanha-russa foi feita por Joseph Trapanese e Daft Punk, que assinam a trilha de TRON: O Legado

A alta velocidade do trajeto também faz com que a montanha-russa seja bem curta: o trajeto todo leva em torno de um minuto e quando você se dá conta, o trajeto já acabou. Não há loopings e a protagonista de fato é a velocidade, além da posição no “carrinho”. Vi crianças bem pequenas encarando a aventura: a altura mínima para entrar na TRON é 1,22m. 

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O Magic Kingdom foi eleito Melhor Parque Temático no Exterior no prêmio O MELHOR DE VIAGEM E TURISMO 2023/2024

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