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Metrô de Paris: o que mudou com o fim das “zonas” com preços diferentes

Desde o começo de 2025, capital francesa aboliu sistema que confundia turistas na hora de comprar a passagem do transporte público

Por Maurício Brum
28 set 2025, 18h00
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Precificação diferenciada por zonas no metrô parisiense foi abolida no começo de 2025 (The Now Time/Unsplash)
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Quem visita Paris pela primeira vez e quer conhecer a cidade usando seu amplo sistema de metrô – o segundo mais movimentado da Europa, com 245 km de linhas e quase 1,5 bilhão de passageiros anuais – costumava se deparar com uma dúvida logo na hora de comprar o bilhete: preços que mudavam conforme a área da cidade que você deseja conhecer.

Em 2025, essa situação mudou. Embora o mapa metroviário de Paris ainda possa ser identificado por zonas em alguns materiais, uma ampla reforma no sistema de preços aboliu a distinção de valores, simplificando a vida dos visitantes. Ainda vale a pena conhecer as zonas para saber até onde você deve ir para conhecer determinada atração, mas sem o medo de ter comprado o bilhete de valor errado.

Quanto custa andar no metrô de Paris em 2025?

O bilhete individual custa € 2,50 independentemente da zona percorrida e tem validade de duas horas para transferências, desde que você não saia do metrô nesse período. Há exceções apenas para as linhas que chegam aos aeroportos, com valores diferenciados. Confira mais no site.

Além do bilhete regular, também é possível investir no Navigo, que dá acesso aos diferentes modos de transporte na região de Paris e arredores, e vale por um período de dias, em vez de contabilizar viagens individuais.

O Navigo, que pode ser carregado por app no celular, está disponível em modelo mensal (por € 88,80), semanal (por € 31,60) e diário (por € 12, valor que se tornou mais em conta em relação ao ano passado, quando saía por € 20,60).

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Como funcionam as zonas do metrô de Paris?

Sem a diferença de preço, as zonas mantêm sua utilidade apenas para quem se guia por mapas históricos e quer saber até onde deve ir para visitar determinada atração.

A Zona 1 costuma concentrar tudo o que a maioria dos turistas desejam visitar: é dentro dela que ficam os 20 arrondissements da cidade de Paris propriamente dita, e atrações como Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Champs-Elysées, o Museu do Louvre, a Notre-Dame e até atrações um pouco menos centrais, como a Basílica de Sacrée Coeur.

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Sem preços diferentes, conhecer as velhas zonas ainda é útil para saber quão longe você está das atrações nos arrabaldes da capital francesa (Île de France Mobilités/Reprodução)
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A partir daí, as zonas vão “abraçando” a cidade de Paris de acordo com a distância. A Zona 2 é onde estão os subúrbios imediatos da cidade, que o senso comum até costuma considerar parte da capital francesa: por lá, ficam alguns recintos famosos, como o Stade de France e as quadras de tênis de Roland Garros.

Da Zona 3 até a Zona 5 ficam outras atrações dos arrabaldes. O Castelo de Versalhes, por exemplo, está na 4. A Disneyland de Paris e a Fundação Monet, na 5. É também nessas áreas que ficam os aeroportos da capital (Orly na Zona 4 e Charles de Gaulle na Zona 5), que, com o novo sistema, agora têm bilhetagem à parte do valor único cobrado pelo metrô parisiense.

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