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Memorial do 11 de Setembro: a visita ao ‘marco zero’ de Nova York

Criado em homenagem às vítimas dos atentados às torres gêmeas, espaço também conta com museu repleto de peças históricas e testemunhos

Por Yasmmin Ferreira
Atualizado em 30 Maio 2024, 18h11 - Publicado em 30 Maio 2024, 18h00
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Uma das vistas mais marcantes do memorial são as duas piscinas refletoras no espaço onde ficavam as torres originais, ladeadas pelos nomes das vítimas (Erik Junberger/Creative Commons/Reprodução)
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Em meio ao luto de um dos momentos mais trágicos da história dos Estados Unidos, os ataques terroristas às torres gêmeas do World Trade Center em 2001, surgiu um espaço de memória e reflexão. O Memorial do 11 de Setembro, ou 9/11 Memorial, localizado no chamado ‘marco zero’ em Nova York, foi desenvolvido em conjunto com as famílias das quase 3 mil vítimas para recordar a data.

A ideia surgiu pouco após os atentados e foi conduzida pela Fundação Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, criada em 2003, que lançou um concurso internacional de design para desenvolver uma proposta que, ao mesmo tempo, recordasse as vidas perdidas, contasse a história do dia fatídico, e fosse capaz de coexistir com as novas torres erguidas no local.

O projeto vencedor, chamado “Reflecting Absence”, foi criado pelo arquiteto Michael Arad e pelo paisagista Peter Walker. A construção foi finalizada simbolicamente em 11 de setembro de 2011, no décimo aniversário do ataque, com a inauguração ocorrendo no mesmo dia.

O que você encontra no Memorial do 11 de Setembro

Piscinas Refletoras: o memorial é composto por duas grandes piscinas refletoras que ocupam o espaço onde ficavam as torres originais. Cada uma tem aproximadamente um acre (cerca de 4 mil m²) de tamanho e é rodeada por cascatas artificiais.

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Nomes das vítimas: os milhares de mortos nos ataques de 2001 e as seis pessoas vitimadas no atentado de 1993 (quando um caminhão-bomba detonou abaixo da Torre Norte do World Trade Center) estão inscritos em painéis de bronze ao redor das piscinas.

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Árvore Sobrevivente: a chamada “Survivor Tree” também faz parte do memorial. A planta, uma pereira, sobreviveu aos ataques e foi recuperada dos escombros, replantada e devolvida ao local como símbolo de resiliência.

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Museu: o Museu do 11 de Setembro está localizado a cerca de 21 metros abaixo do solo e é acessível por meio de um pavilhão. Ele oferece 10 mil m² de espaço público. O local conta com exposições que narram a história dos ataques, as vidas das vítimas e as consequências dos atentados. Peças marcantes incluem destroços dos veículos de resgate, componentes originais das torres, como vigas de aço, além de objetos pessoais das vítimas e testemunhos em áudio e vídeo.

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Como funciona a visitação

O memorial, localizado na 180 Greenwich Street, em Nova York, está aberto ao público todos os dias da semana, das 8h às 20h. Não há taxa de entrada para visitá-lo.

Pelo metrô, há várias opções que deixam perto do marco zero, mas a estação mais próxima é a WTC Cortlandt, na linha 1.

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Para visitar o museu é cobrada entrada e os dias e horários de funcionamento variam, confira no site oficial. É recomendado comprar os ingressos com antecedência, especialmente durante os meses de pico turístico (abril a dezembro). Os preços começam em US$ 21 e crianças menores de 7 anos não pagam.

O museu oferece tours guiados (e audioguias disponíveis em oito idiomas, incluindo português) para enriquecer a experiência dos visitantes. Conforme a época e o pacote, a visitação pode incluir exposições especiais e programas educativos.

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