Low cost passa a operar voos diretos entre São Paulo e Punta Cana
Nova operação substituirá a rota direta para a capital São Domingo, que deixa de existir. Veja também como é voar de Arajet
A companhia aérea ultra low cost Arajet começou a operar, em 27 de outubro, voos diretos entre São Paulo e Punta Cana, o principal destino da República Dominicana. A rota terá 7h15 de duração e sete voos semanais de ida e volta. Veja os detalhes de dias e horários a seguir:
São Paulo -> Punta Cana
Dia | Saída | Chegada | |
Voo 1 | Segunda-feira | 5h25 | 11h40 |
Voo 2 | Segunda-feira | 21h35 | 3h50 |
Voo 3 | Quarta-feira | 5h25 | 11h40 |
Voo 4 | Quarta-feira | 21h35 | 3h50 |
Voo 5 | Sexta-feira | 5h25 | 11h40 |
Voo 6 | Sexta-feira | 21h35 | 3h50 |
Voo 7 | Domingo | 5h25 | 11h40 |
Punta Cana -> São Paulo
Dia | Saída | Chegada | |
Voo 1 | Segunda-feira | 11h42 | 19h55 |
Voo 2 | Terça-feira | 19h22 | 3h35 |
Voo 3 | Quarta-feira | 11h42 | 19h55 |
Voo 4 | Quinta-feira | 19h22 | 3h35 |
Voo 5 | Sexta-feira | 11h42 | 19h55 |
Voo 6 | Sábado | 19h22 | 3h35 |
Voo 7 | Domingo | 19h22 | 3h35 |
A Arajet não é a única a voar sem conexões entre o Brasil e Punta Cana. Ainda que com uma frequência menor, a Gol também opera uma rota de São Paulo, com voos às quartas-feiras e sábados. Na ida, a decolagem é às 15h40 e o pouso, às 21h50. Na volta, o avião parte da Punta Cana às 22h50 e chega em São Paulo às 7h do dia seguinte.
Deixam de existir os voos para Santo Domingo
Até então, a Arajet operava uma rota direta entre São Paulo e Santo Domingo, a capital da República Dominicana, que deixou de existir.
Mais tranquila que Punta Cana, Santo Domingo guarda importantes atrações históricas por ter sido o primeiro assentamento europeu nas Américas, fundada em 1496. Além disso, guarda o cenote Tres Ojos, hotéis boutique e uma interessante cena gastronômica.
De Punta Cana para Santo Domingo são cerca de 200km, que podem ser percorridos em 2h30 de carro. Outra opção é pegar um avião: a própria Arajet tem voos conectando os destinos em 1h55.
Como é voar de Arajet
Fundada em 2022, a Arajet é considerada uma companhia aérea ultra low cost. Por um lado, isso significa que ela se propõe a vender passagens a preços mais baixos. Por outro, significa que todos os “extras” são cobrados à parte – desde as malas até a água (!) servida no avião -, o que exige atenção redobrada do passageiro na hora da compra.
A tarifa mais simples da Arajet inclui apenas um item pessoal, que deve ter até 10kg e dimensões máximas de 40 cm x 25 cm x 15 cm, incluindo rodas e alças. Pode ser uma mochila ou bolsa, que caiba debaixo do assento na sua frente.
Para embarcar com uma bagagem de mão, que é aquela que embarca com você no avião e vai no compartimento superior da aeronave, é preciso pagar à parte. São considerados bagagem de mão mochilas grandes e malas pequenas, que devem ter até 56 x 46 x 25cm e não podem pesar mais do que 12kg. O preço parte de US$ 39,99 para quem adquire o serviço no momento da reserva da passagem, mas pode chegar a US$ 100 para quem deixa para fazer isso no aeroporto.
Da mesma forma, a tarifa não inclui bagagem despachada. Nesse caso, a regra determina que a mala não pode ultrapassar 158cm somando as três dimensões (altura, comprimento e largura) e deve pesar até 20kg. Os preços variam entre US$ 24,99 e US$ 80. Veja todas as informações aqui.
Voei com a Arajet em agosto de 2024. A minha reserva já previa, além do item pessoal, uma bagagem de mão, então não tive problemas para embarcar com uma mochila e mais a minha mala pequena de rodinhas. Mas vi, sim, os comissários atentos com quem estava com mais de um volume e passageiros sendo impedidos de entrar no avião até que pagassem pela bagagem de mão que tinham trazido.
A aeronave era simples e não tinha entretenimento de bordo, mas estava limpa e novinha. A escolha dos lugares também é paga à parte: custa a partir de US$ 11. Caso não queira desembolsar essa quantia, um assento aleatório será atribuído a você no momento do check-in.
Na ida, dei a sorte de pegar um assento na saída de emergência, que tinha espaço de sobra. Na volta, viajei em uma fileira normal, em um assento ao lado da janela. O espaço para as pernas era pouco, mas dentro do que se tornou o “normal” entre as companhias aéreas ultimamente.
Outro aviso importante é que absolutamente nada é servido a bordo. Os comissários de bordo passam com um carrinho vendendo comidas e bebidas: o pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou em dinheiro vivo. Nesse último caso, são aceitos dólares e pesos dominicanos em notas (moedas não são aceitas).
Uma garrafa de água sai por US$ 2, e os sucos e refrigerantes, por US$ 3. Salgadinhos de pacote, bolachas e chocolates ficam entre US$ 2 e US$ 4. Há ainda croissants (US$ 6) e sanduíches (US$ 7), ambos recheados de presunto e queijo, e wrap de frango (US$ 8). Os itens também podem ser adquiridos em combos mais vantajosos: um sanduíche, um salgadinho, uma bolacha e uma bebida saem por US$ 10.
Ainda que os preços sejam salgados, estavam parecidos com o que vi sendo praticado dentro do aeroporto. A dica é levar alguns lanches, além de uma garrafinha para encher no bebedouro antes de embarcar. Para se entreter, valem as velhas dicas de trazer um livro e baixar filmes e séries no celular. Afinal, são mais de sete horas de voo até a República Dominicana.
Leia tudo sobre a República Dominicana