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ETIAS: autorização de viagem da União Europeia pode ser novamente adiada

O motivo é a demora na instalação do sistema de coleta de biometria na imigração de países como Alemanha e França

Por Lucca Bessa
Atualizado em 26 out 2024, 09h37 - Publicado em 25 out 2024, 20h00
Aeroporto Charles de Gaulle, Paris, França
Atraso no sistema biométrico põe em xeque prazo para implementação do ETIAS (Burkhard Mücke/Wikimedia Commons)
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Após ser anunciada para maio de 2025, a implementação da nova autorização europeia para viagens internacionais (ETIAS, na sigla em inglês) deve ser novamente adiada. Isso porque o sistema que permitiria a checagem eletrônica dos visitantes internacionais, cujo início das operações estava prevista para 10 de novembro, está atrasada. 

O chamado EES (Sistema de Entrada e Saída, na sigla em inglês) deve coletar a biometria de estrangeiros na chegada à Europa. Suas instalações, contudo, não estão completas em países cruciais como Alemanha, França e Holanda. 

A comissária de assuntos domésticos da União Europeia, Ylva Johansson, informou a BBC do atraso e disse não haver um novo prazo estabelecido.

O EES será uma plataforma de apoio ao ETIAS, autorização de viagem que será requerida para entrada nos países do Espaço Schengen (clique para saber quais são).

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Apesar de não se configurar como um visto, o ETIAS deverá ser obtido online antes da viagem e apresentado às autoridades de imigração na chegada ao primeiro país da União Europeia ao qual o viajante se destina. O atraso no EES — que coletará a biometria do visitante para checar a validade da autorização — põe em xeque a manutenção da sua agenda de implementação, prevista para maio de 2025.

Até o momento, nenhum anúncio oficial foi emitido sobre mudanças no prazo de instalação do ETIAS. A nova autorização de viagem deverá custar 7 euros e será exigida para entrar em qualquer país integrante do Espaço Schengen.

O objetivo do ETIAS é fazer uma triagem dos viajantes isentos de visto antes que eles cheguem na Europa. Para ter a autorização de viagem concedida, o viajante terá que passar por uma verificação de antecedentes, o que deve ajudar no gerenciamento e segurança das fronteiras. Saiba mais.

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