Duomo de Milão: como é a visita à catedral no coração da cidade
Construída entre os séculos 14 e 20, estrutura colossal domina o roteiro de qualquer visita em solo milanês
Levando incríveis seis séculos para ficar pronta, a Catedral de Milão só foi considerada finalizada em 1965. Gigantesca, estendendo-se por quase 160 metros de comprimento e outros 108 de altura em localização privilegiada na cidade, ela é uma parada inevitável para quem visita a glamourosa capital da moda no norte italiano.
Também conhecido como Duomo de Milão, em função da palavra italiana tipicamente usada para as catedrais, o templo tem uma fachada impressionante que já rouba a cena mesmo para quem só vê de fora. No topo, iluminada à noite, aparece a estátua dourada da Madonnina, uma representação da Virgem Maria que por séculos foi o ponto mais alto da cidade.
Para quem decide investir em um tour guiado pelos interiores do Duomo, mais surpresas aguardam: além dos magníficos vitrais, renovados no século 19, é possível subir até a cobertura, com vistas panorâmicas para os quatro cantos de Milão.
O que ver no Duomo de Milão
Há diferentes opções de visitas guiadas pela catedral. A mais completa dura entre 90 e 120 minutos e inclui um tour pela nave central, com explicações sobre os altares, esculturas e vitrais encontrados na estrutura, além de uma descida ao subsolo – lá, há ruínas que remontam à antiga basílica de Santa Tecla, que existia no mesmo local ainda no período do Império Romano.
Depois, os visitantes também podem subir no terraço. Mas vá preparado: não é um passeio acessível. A maioria dos tours até inclui a opção de fazer a primeira parte da subida de elevador, mas o trecho final – cerca de 50 degraus – necessariamente precisa ser percorrido a pé. Já a descida é sempre pelas escadas, no lado oposto do prédio, percorrendo cerca de 250 degraus até retornar ao nível do solo.
Passeios completos podem ser adquiridos em grupos de até 10 pessoas (a 58 euros por pessoa, no ingresso inteiro) ou para grupos maiores – nesse caso, o valor é dividido pelo grupo, variando conforme a duração e o número de envolvidos. Em alguns casos, o valor baixa consideravelmente, chegando a 8 euros por visitante.
Também há pacotes expressos que vão direto ao terraço, sem ver o sítio arqueológico, ou (ao contrário) visitas até mais completas, que incluem entradas no Museo del Duomo. Confira todas as opções de visitação e preços no site oficial do Duomo. O recomendado é reservar o tour com antecedência, independentemente da modalidade, para evitar as filas.
Atrações nos arredores
Além dos atrativos da própria catedral, uma subida ao terraço garante uma vista de 360 graus da cidade a partir de seu centro histórico. Pontos marcantes de Milão, como a Torre Velasca, podem ser avistados no horizonte. Também se vê a própria Piazza del Duomo, a gigantesca esplanada diante da catedral.
Já fora da igreja, a praça é rodeada por alguns pontos que denotam a riqueza que fez a cidade famosa. Outro local imperdível nas cercanias é a Galeria Vittorio Emmanuele II – erguida no final do século 19, foi uma das primeiras galerias comerciais do mundo, e segue atraindo visitantes seja pelas lojas ou pela arquitetura, com sua icônica cúpula de vidro. A galeria é aberta e não se paga para entrar.
A catedral também é rodeada por museus, como o próprio Museo del Duomo ou o Museo del Novecento, este dedicado a obras de arte do século 20.