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VT Responde: Montreal, Suíça e Jordânia

Montreal para quem busca imersão na língua francesa. Um tour de carro pela Suíça. A melhor maneira de cruzar por terra a fronteira entre Israel e Jordânia. Seja qual for o caminho, a <strong>VT</strong> guia você

Por Fabrício Brasiliense (edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 08h12 - Publicado em 28 dez 2012, 14h42

Estou indo a Montreal estudar francês e queria dicas de passeios que me ajudassem a treinar o idioma. Quero distância do inglês.

— Bárbara Ayres Netto, Sorocaba, SP

Montreal é a segunda maior cidade do Canadá e faz parte do enclave francês formado pela Província do Québec. Morador de Montreal há um ano, o ilustrador paranaense Tiago Américo (tiagoamerico.com) é o consultor convidado. “Apesar de o inglês ser bastante difundido, você só vai falar se quiser – pela lei, todo estabelecimento do Québec tem obrigação de atender aos clientes em francês se eles assim desejarem. Visite Vieux-Port, a cidade antiga, hoje um complexo turístico com restaurantes, auditórios e espaços ao ar livre. Baixe no vieuxportdemontreal.com o audioguia que conta a história do porto em torno do qual nasceu a cidade. Na Place des Arts (pda.qc.ca) acontecem shows e espetáculos em francês o ano todo. O Plateau-Mont-Royal é o bairro jovem e descolado de Montreal. Lá, o Café Local (200, Rue Saint Viateur Ouest) serve um magnífico hambúrguer de carne de bisão. Se quiser se misturar aos locais, vá a uma das unidades do bar La Cage Aux Sports (cage.ca) e assista a uma partida de hóquei do Canadiens de Montreal, time que é verdadeira paixão nacional. Como você ficará algum tempo no país, aproveite para conhecer cidades como Mont-Tremblant, que tem uma famosa estação de esqui, e Québec, a capital da província, que tem o maior Carnaval (carnaval.qc.ca) de inverno do mundo, entre 1º e 17 de fevereiro. Quanto mais ao norte você viajar pela província, mais difícil será ouvir o inglês.”

Vamos realizar uma viagem à Suíça em abril de 2013. Será de carro, saindo e voltando por Milão. Gostaríamos de sugestões para um roteiro.

— Ary Fonseca Jr., São Paulo, SP

Radicada em Genebra há 16 anos, a brasileira Lenise Emery e o marido Eric Emery (ericemery.ch), conhecidos por servir os melhores croissants da cidade, estão acostumados a cruzar o país com amigos brasileiros. Ela sugere que vocês comecem pela região italiana da Suíça, por Lugano, que está a 80 quilômetros de Milão. “Usem a cidade como base para visitar Locarno, à beira do Lago Ticino, e Bellinzona, que guarda um belo trio de castelos do século 6”, diz. Na sequência, sigam até Zurique, a maior cidade do país, e visitem a Catedral Fraumünster (fraumuenster.ch) para ver os vitrais de Marc Chagall. Seguindo ao norte estão Schaffhausen, Stein am Rhein e Neuhausen am Rheinfall, todas cidades pequenas da Suíça alemã, idílicas, às margens do Reno. Ao sul de Zurique está Lucerna, que tem charme medieval. Imperdível é a Kappelbrücke, ponte de madeira erguida em 1333 sob o Rio Reuss. Na sequência, em direção a Genebra, desviem para o vilarejo alpino de Interlaken, onde fica um dos lagos mais belos do país, o Brienz. Não deixem de contornar o Lago Leman, divisão natural entre Suíça e França, e passar por cidades como Lausanne, Vevey e Montreux. Em três ou quatro horas é possível aproveitar o melhor de cada uma delas.

Turista contempla os castelos de Bellinzona, na Suíça

Turista contempla os castelos de Bellinzona, na Suíça – Foto: Marco Antonio Pomarico

É possível alugar um carro em Israel e cruzar para a Jordânia?

— Fermiano Fernandes, São Paulo, SP

Infelizmente, não, Fermiano. Seria preciso deixar o carro na fronteira do lado israelense, atravessar a pé e alugar outro na Jordânia. “Não vale a pena”, diz Persio Bider, diretor da Israel Operadora, de São Paulo, especialista em Oriente Médio. “As estradas em Israel são bem sinalizadas e têm indicações em inglês, coisa que não acontece na Jordânia.” Persio aconselha que não se viaje sozinho e que, se você o fizer por conta própria, o ideal é contratar um guia ou motorista para ajudar com os trâmites de imigração. Caso queira atravessar por terra, opte pela fronteira de Aravá, no extremo sul, entre Israel, Jordânia e Egito. Da fronteira norte, em Allenby, região de disputa entre palestinos e israelenses, melhor manter distância. O visto jordaniano custa cerca de US$ 30 e é tirado na fronteira, ocasião em que se deve mostrar a carteira internacional de vacinação contra febre amarela.

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